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Café moído dispara nos supermercados, mas bares e restaurantes seguram o preço do cafezinho

Foto de Chevanon Photography (Pexels)

O preço do café moído acumula alta de 82,24% nos últimos 12 meses, segundo dados do IPCA de maio de 2025. A variação é a maior entre os itens alimentícios monitorados pelo índice e reflete pressões como quebra de safra, aumento da demanda internacional e elevação dos custos logísticos.

Já o cafezinho servido fora de casa teve alta de 17,07% no mesmo período. Embora o índice seja superior à inflação geral (5,32%), ele representa apenas cerca de um quinto da variação registrada no café moído, principal insumo da bebida. Segundo o Datalab da Abrasel, o preço médio do cafezinho no Brasil é de R$ 6,25. Já o preço médio dos cafés elaborados (incluindo cappuccino, mocha, café com licor, etc.) é de R$ 17,91.

Na comparação acumulada no ano, a diferença também é significativa: o café moído já subiu 42,10% entre janeiro e maio, enquanto o cafezinho teve alta de 9,75%. Os dados mostram que os bares e restaurantes têm absorvido parte importante da alta de custos, evitando repassar integralmente ao consumidor. Em maio, a inflação do café moído foi de 4,59%, enquanto o cafezinho subiu apenas 0,96%.

“O café é um dos produtos que mais subiram nos últimos meses, e isso tem pressionado muito os bares e restaurantes. Muitos empresários estão buscando alternativas mais eficientes, como substituir o café coado pelo café em cápsulas, que tem rendimento mais previsível. Mesmo assim, o setor tem feito um esforço enorme para segurar os preços ao consumidor”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel

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