No fim da tarde desta terça-feira, os vereadores Adrianinho (Republicanos), Bezerra (MDB), Claudinei Marques (Republicanos), Dinho (UB), Gui Pereira (PSD), Manu Vieira (PL), Pri Fernandes (PSD), Renato da Farmácia (PSDB), Bericó (PL), Diácono Ricardo (PSD), Gemada (PL), João Padilha (PL), Mak Pezenatto (MDB), Pastor Giliard Torquato (PL), Rafinha (PSD) e Ricardo Pastrana (PSD) aprovaram por maioria simples o projeto da Reforma da Previdência encaminhado pelo executivo municipal.
Foram 16 votos favoráveis e 7 contrários, onde os vereadores Jefferson Backer (MDB) e Josimar “Mamá” Pereira (UB) novamente votaram contrários, como já tinham feito na primeira votação, em 8 de abril. Além deles, as vereadoras Carla Ayres (PT), Tânia Ramos (Psol) e Ingrid Sateré Mawé (Psol) e os vereadores Leonel Camasão (Psol) e Professor Bruno (PT) também rejeitaram o projeto.
Agora o projeto da Reforma da Previdência da Prefeitura de Florianópolis segue para a sansão do prefeito Topázio Silveira Neto (PSD) para ser alterada. Já o Projeto de Lei Complementar nº 1976/2025 ainda segue na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde foi feito um pedido de vista e ainda não tem a data para ser votado no plenário.
Na sua fala no plenário, o vereador Jeferson Backer disse que já sabe que o restante dos seus indicados, que hoje ocupam cargos comissionados na atual administração, devam ser exonerados até o fim desta terça-feira. “Esperem o diário oficial rodar e verão a urubuzada corre daqui pra Prefeitura. Eu quero esse cargo, eu quero esse cargo, pega, leva, leva. Leva, como já tá acontecendo, que eu sei”.
Segundo Backer recorreu ao artigo 175 do Regimento Interno da Câmara para questionar a legalidade dessa votação. Segundo ele “o vereador presente a reunião da Câmara deverá abster-se de votar quando tiver ele, parente a fim ou consanguíneo até terceiro grau, inclusive interesse manifesto na deliberação sob pena de nulidade da votação”.
Ele disse que o vereados Pastrana é servidor público da Guarda Municipal, a sua mãe é professora municipal e o vereador Bruno é servidor público, o que poderiam ter um interesse manifesto sobre essa matéria. “Acho que nós temos que consultar o jurídico desta casa”, salientou.
Como resposta, o líder do Governo, vereador Diácono Ricardo, disse que o vereador que se considerar impedido de votar, fará devida justificativa ao presidente, computando a sua presença para efetivo de quórum. “Acredito que nem o vereador Bruno e nem o vereador Pastrana se sentiram impedidos e votaram bem consciente”.