Na noite de segunda-feira, 19, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou a ação impetrada pelo candidato Carlos Moisés da Silva que pedia a impugnação da candidatura de Ralf Zimmer Junior, do Pros.
Os juízes do T.R.E de Santa Catarina negaram o pedido e aprovaram o registro da candidatura de Zimmer, permitindo que ele continue na disputa pelo Governo do Estado.
Moisés pediu a impugnação da candidatura do adversário porque o Ministério Público Eleitoral (MPE) havia se manifestado pelo indeferimento da candidatura do Pros, mas o juiz William Medeiros Quadros, que foi o relator do caso, não acatou os argumentos e foi seguido por todos os demais membros.
Como essa decisão é definitiva, termina a guerra jurídica que poderia anular a candidatura de Ralf Zimmer por conta dos problemas internos do partido para saber quem tem direito de comandar a sigla aqui no estado e, consequentemente, indicar o caminho do partido nessas eleições.
Se Moisés tivesse conseguido impugnar a candidatura do promotor público, teria o Pros como partido aliado na sua coligação.
GEAN PERDE A AÇÃO
O candidato Gean Loureiro (UB) perdeu a ação que tentava impedir o programa do governador Carlos Moisés de fazer críticas a sua administração quando estava à frente da Prefeitura de Florianópolis.
O vídeo usado por Moisés diz que o ex-prefeito da capital foi preso pela Polícia Federal, que decretou lockdown e foi se hospedar em um hotel de luxo em Cancún e que teve relação sexual com uma assessora no Gabinete da Prefeitura.
O juiz eleitoral comparou o caso de Loureiro com o que aconteceu com o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, que teve um suposto caso com a estagiária Mônica Lewinsky.
O magistrado sugeriu que Gean Loureiro use o seu espaço nos programas eleitorais no rádio e na televisão para se defender das acusações do governador de Santa Catarina.