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CARLOS MOISÉS VOLTA À BLUMENAU PARA GARANTIR MAIS VERBAS E RECEBER APOIOS

A passagem do governador Moisés (Republicanos) por Blumenau na sexta-feira, 29, encerrou não apenas na companhia do anfitrião Mário Hildebrandt (Podemos), mas também com os emedebistas Udo Döhler e Celso Maldaner e de diversas lideranças do Vale do Itajaí.

Marcaram presença os prefeitos Arão Josino (Ascurra), Arrabel (Benedito Novo), Ari Vequi (Brusque), Kleber Wan Dall (Gaspar), Dida (Ilhota), Marcos Pedro (Luiz Alves), Ércio Kriek (Pomerode), Jorge Luiz Stolf (Rio dos Cedros) e Pedroca (São João Batista).

Durante o dia o governador vistoriou a reforma do telhado do Parque Vila Germânica, onde é realizada a Oktoberfest, e também passou em algumas empresas na cidade já se mostrando como pré-candidato nas eleições de 2022

NOVAS POSTURAS

Moisés e o prefeito Mário Hildebrandt por três anos andaram em caminhos diferentes, principalmente durante a pandemia, quando Mário criticava constantemente as ações do Governo do Estado e o próprio governador.

Mas em janeiro de 2022 tudo mudou e Mário trabalhou para que o Podemos apoiasse a reeleição de Carlos Moisés. A parti daí essa relação de afastamento se transformou em encontros constantes em Florianópolis e em Blumenau.

O Podemos tinha como pré-candidato ao Governo do Estado o prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, e tinha como defensores da oposição a Moisés o ex-deputado Paulinho Bornhausen e o atual deputado estadual Laércio Schuster.

Fabrício se viu obrigado a desistir da candidatura e Paulinho (PSD) e Laércio (UB), com a ida do Podemos para o governo, saíram da sigla para apoiar Gean Loureiro.

Mas Hildebrandt ficou e hoje é o maior cabo eleitoral do governador no Vale do Itajaí. Isso já lhe rendeu a transferência de R$ 200 milhões para diversas obras na cidade e ganhará ainda mais R$ 50 milhões depois das eleições para a aquisição e reforma do Complexo Esportivo do Sesi.

O mandato do prefeito termina em 31 de dezembro de 2024 e, se Moisés for reeleito, Mário deve ser um nome que fará parte do colegiado do governador no decorrer dos próximos quatro anos, caso a parceria Moisés e Podemos dure até lá e se o MDB deixar.

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