Portal Making Of

Conselho Nacional de Transportes apresenta pesquisa sobre as rodovias de SC

A diretora executiva adjunta da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Fernanda Rezende, esteve nessa semana na sede da Federação das Empresas de Transporte de Carga do Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), em Florianópolis, e mostrou um uma avaliação da malha rodoviária pavimentada federal e as principais rodovias estaduais de Santa Catarina.

Em 2022, o estado teve um total de 3.510 quilômetros de rodovias analisados. Destes, 2.387 quilômetros eram vias federais e os outros 1.123 quilômetros são estradas com responsabilidade estadual.

O estudo aponta que 68,2% da malha rodoviária pavimentada é classificada como regular, ruim ou péssima. Contudo, se analisarmos as rodovias sob gestão pública, a situação é ainda pior, chegando a 84,8% com problemas.

Conforme a Pesquisa CNT de Rodovias 2022, são necessários R$ 2,25 bilhões para recuperar as rodovias em Santa Catarina, com ações emergenciais de restauração e de reconstrução.

De acordo com Fernanda, o cenário não é favorável aos transportadores que transitam por Santa Catarina e precisam da infraestrutura rodoviária para desempenhar suas funções. “A falta de investimentos e manutenção preventiva nas rodovias faz com que a situação esteja cada vez pior. O ideal seria que houvesse investimentos e manutenções contínuos”, observa.

Segundo a representante da CNT, é muito provável que, em um futuro próximo, toda a malha rodoviária que não recebeu manutenção tenha que ser reconstruída, o que implicaria custos mais altos.

Para o presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, a situação é preocupante. “Infelizmente as rodovias em Santa Catarina, sejam da malha estadual ou federal, estão em um estado de conservação bastante precário. Isso nos leva a um maior número de acidentes e vítimas e à ampliação do custo operacional da atividade do transporte rodoviário de cargas”, exemplifica.

Citando a Pesquisa, Schneider ressaltou ainda que os custos, em termos operacionais, do TRC chegam a 34,7% a mais que o normal e “precisam ser repassados à sociedade por meio do aumento das tarifas de frete”, completa.

Acesse a pesquisa pelo link abaixo:

https://pesquisarodovias.cnt.org.br/

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

Compartilhe esses posts nas redes sociais:

Leia mais