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Entidades de Classe de Itajaí também exigem o destravamento das operações do Porto

Presidentes de entidades de classe de Itajaí, sindicatos patronais e laboral, vereadores e membros do Governo do Estado redigiram um documento onde fazem uma série de considerações a respeito do processo licitatório do Porto de Itajaí, que continua travado e sem previsão de liberação para funcionar.

Eles destacam a falta de movimentação de navios de contêineres há 14 meses, os problemas de congestionamento enfrentados pelo Porto de Navegantes devido às obras e a ineficácia das medidas tomadas até o momento em relação ao processo licitatório, que segundo eles, acumulam um prejuízo econômico imensurável.

“Já se passaram quase 3 meses da divulgação da empresa vencedora do processo licitatório e até o momento não houve mudanças. Nós estamos implorando atenção à Itajaí. Estamos perdendo muito tempo com esses prazos que estão sendo concedidos”, disse o vereador Beto Cunha (PSDB), que é o presidente da Comissão de Assuntos Portuários da Câmara de Itajaí.

O manifesto pontua 3 ações que podem ser adotadas para trazer novamente contêineres para os berços do Porto de Itajaí.

Sugerem que se dê autorização para que outros operadores portuários possam utilizar equipamentos específicos para operar navios; caso haja denúncia do contrato com a arrendatária atual, que toda a área do Porto seja considerada pública e aberta para operações portuárias de qualquer tipo de carga ou navio; e que, em caso de encerramento do contrato provisório atual ou cancelamento do processo licitatório, que seja disponibilizada a área do Porto como pública até a conclusão de um novo processo licitatório definitivo.

O secretário Robison Coelho (PL), da secretaria de Portos e Aeroportos do Governo do Estado, lembra que “Santa Catarina e Itajaí já chegaram no limite em relação ao Porto. A situação econômica local é insustentável. É extremamente necessário buscarmos alternativas de movimentação”.

Já o presidente da CDL Itajaí, Mario da Silva, ressalta que a parada do Porto impacta no comércio. “Desde o início dessa situação, os comerciantes relatam a queda nas vendas que eram feitas para trabalhadores portuários e seus familiares.  Importante a gente entender que o dinheiro deixa de circular em toda a cadeia: padarias, supermercados, estabelecimentos de roupas, calçados, e comércio em geral”.

A reunião

Além do vereador Beto Cunha, do secretário Robison Coelho e de Mario da Silva, também participaram da reunião Paulo Fabeni (Sindaesc), Eclésio da Silva (ACII), Antônio Carlos Guimarães (SC Portos), Jefferson Espíndula (Intersindical Patronal de Itajaí), Ernando Junior (Intersindical Laboral) e Rogério Marin (Sinditrade).

O manifesto conta ainda com o apoio do Sindilojas Itajaí, Fecomercio, Sindicato dos Despachantes Aduaneiros, Sindicato dos Agentes de Navegação e Comissária de despachos aduaneiros, Cooperativa de transportadores autônomos, Associação dos transportadores autônomos e Sindicatos dos Estivadores, Arrumadores, Conferentes, Consertadores de Cargas.

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