A sabido por todos que o Porto de Itajaí é muito importante não só para a economia da cidade, mas também para o Estado de Santa Catarina.
Com isso, oito entidades portuárias do litoral norte encaminharam um manifesto para o ministro Silvio Costa Filho (Republicanos), do Ministério de Portos e Aeroportos, para o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Alex Sando de Ávila, para a Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) e para o prefeito Volnei Morastoni (MDB) cobrando uma solução para o que o Porto volte ao ritmo normal.
Assinam o documento a Intersindical e o Sindicato dos Arrumadores, o Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalho Portuário de Itajaí (Ogmo), Sindicato da Estiva, Sindicato dos Conferentes, a Cooperativa de Transportadores Autônomos (Logcooper), Sindicato dos Consertadores, Entidade da Vigia e a Associação dos Transportadores de Cargas de Itajaí (Ataci).
O principal problema é a falta da comprovação da pré-qualificação da Mada Araújo Ltda. junto a Ogmo e da Superintendência do Porto, que venceu o contrato provisório de arrendamento transitório para ser a operadora portuária.
As entidades querem que a Mada Araújo agilize a documentação necessária para que o Porto de Itajaí volte a operar; que o Ministério de Portos e Aeroportos e a Antaq conceda a autorização para a extensão do alfandegamento dos berços 3 e 4 à Autoridade Portuária nos berços 1 e 2; que o edital definitivo seja feito já com a previsão da expansão da área e novos acessos para estacionamento do Porto; e que a Superintendência do Porto de Itajaí trabalhe para a expansão da poligonal, com áreas de cais e pátio para operações de carga geral e de navios de passageiros.
A dúvida que mais preocupa as entidades é se a Maba Araújo não cumprir as exigências do edital, quem poderá assumir a operação portuária em Itajaí, que dependerá de uma decisão da Antaq. Ele poderá anular todo o atual processo licitatório ou até chamar a terceira colocada, que no caso é a empresa Teconnave, grupo ligado à Portonave.
A primeira colocada foi a MMS Empreendimentos, que não conseguiu comprovar a capacidade de movimentação exigidas no edital provisório.
