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Entidades empresariais se manifestam contra as práticas dos partidos de esquerda

Depois que o PT, o Sinte/SC e mais nove sindicato de servidores estaduais protocolaram na Assembleia Legislativa um projeto de lei de iniciativa popular pedindo a revogação da alíquota previdenciária de 14% sobre o salário dos aposentados e pensionistas do estado, a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) emitiu nota dizendo-se contrária.

Para a Fiesc, propostas que revoguem mudanças implantadas na reforma da Previdência, tanto em âmbito estadual quanto federal, representam grave retrocesso. A avaliação foi feita pelo presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar.

A instituição entende que a reforma, aprovada pela Assembleia Legislativa há um ano, foi um ato de responsabilidade com as contas públicas, fundamental para garantir o pagamento das atuais e futuras aposentadorias.

Segundo Aguiar, “a Previdência não pode se transformar num entrave ao desenvolvimento, consumindo recursos do contribuinte de maneira desmedida. Assegurar que não haja retrocesso nesse sentido é importante também para garantir investimentos do setor público em áreas essenciais, como saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, atualmente em níveis muito abaixo das demandas da sociedade”, avalia.

“Esperamos que o debate eleitoral sobre o tema seja conduzido com a mesma responsabilidade com que o estado e o País avançaram nos últimos anos, com as reformas adotadas”, completa o presidente da Fiesc.

ACIF EXCLUI PARTIDOS DE ESQUERDA

A Associação Empresarial de Florianópolis vai ouvir os principais candidatos ao governo do estado para, segundo a entidade, promover o alinhamento de ideias a partir de bandeiras, valores e projetos para Santa Catarina e o Brasil.

A Acif vai convidar os candidatos que estejam alinhados com princípios e valores da entidade para se juntarem ao projeto “Prosperar SC – ACIF Eleições 2023-2026” que tem como ponto principal a participação deles em uma série de atividades em que mostrarão suas propostas para as mais de 4.500 empresas associadas.

A ACIF decidiu que os candidatos inscritos em partidos cujo estatuto promova a adoção do socialismo não terão espaço nas atividades abertas ao público da associação por “ferirem diretamente os valores da entidade empresarial”.

Segundo Rodrigo Rossoni, presidente da Acif, “a entidade defende um conjunto de valores e políticas que são premissas inegociáveis para engajamento dos candidatos com a entidade durante o período das Eleições 2022”.

Diante do fato, os candidatos Décio Lima (PT), Jorge Boeira (PDT), Leandro Brugnago Borge (PCO) e Alex Alano (PSTU), pertencentes a partidos de esquerda, não poderão participar do projeto.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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