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Estratégia do partido Novo é aparecer mais nas redes sociais e apostar na militância

Com apenas 16 segundos no horário eleitoral, o Partido Novo de Santa Catarina aposta muito nas redes sociais para conseguir chegar ao eleitor catarinense e apresentar suas propostas.

Segundo o candidato a governador do Novo, o promotor Odair Tramontin, ele aceitou o desafio da candidatura sabendo das regras do jogo e diz até que os 16 segundos são suficientes.

Ele fala que, como não usam o fundo eleitoral, o valor disponível para os programas eleitorais do partido são poucos e só dariam mesmo para o tempo determinado por lei.

Então a alternativa mais viável é mesmo as redes sociais e o compartilhamento das propostas pelos filiados. A principal proposta do Novo é a parceria público privado e a privatização de empresas públicas que, segundo Odair, não funcionam ou dão prejuízo.

Sobre a Celesc, Casan e SCGás, ele disse que não vê problema nenhum em vender essas empresas. Especificamente sobre a Casan, Tramontin disse que há agora o marco do saneamento e há o prazo até 2033 para que 99% dos catarinenses tenham água tratada em casa e 90% das residências tenham esgoto tratado.

Então, se hoje ele fosse governador do estado, ele iniciaria o processo de privatização da Casan em Santa Catarina. Segundo ele, corre-se o risco de a empresa e o estado ficarem com esqueletos de obras, pois segundo ele, há um histórico de maus serviços prestados pela Casan.

O partido Novo também tem uma proposta para colocar um teto dos gastos para os outros poderes, como Assembleia e Judiciário, pois toda vez que aumenta a arrecadação, o repasse também aumenta mesmo que os gastos não tenham aumentado.

Então Odair Tramontin pretende usar essa verba para investir no estado. A proposta surgiu porque todos os anos ele vê que os outros poderes acabam devolvendo parte da verba destinada a eles e, para evitar o vai e vem desse dinheiro, o candidato quer colocar um teto nesse repasse.

Vale ressaltar que os dois últimos governadores tentaram, mas esbarraram na mobilização dos juízes e dos deputados estaduais e tudo acabou ficando como está.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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