O Figueirense entrou em colapso dentro e fora de campo. Está na zona de rebaixamento da Série C, trocou de técnico, perdeu o CEO e vive um ambiente institucional instável, marcado por decisões erráticas da SAF. O risco de queda para a Série D é real e alarmante.
A demissão de Enrico Ambrogini expôs rachaduras profundas na gestão alvinegra. O ex-CEO atacou os dirigentes da SAF, especialmente José Carlos Lages, que, segundo ele, “manda mil por cento” no futebol. Um clube sem autonomia, sem comando técnico e com a confiança abalada.

Caso Wilson
Wilson, ídolo e gerente executivo, não participou da escolha de Pintado e pediu para sair. Mesmo assim, permaneceu nos bastidores. A SAF tenta segurá-lo como escudo institucional, mas ele rejeita o papel. A indefinição mostra a fragilidade da liderança alvinegra.
Pintado pressionado

Pintado chegou com discurso de recuperação e aposta tudo na vitória sobre o Caxias, segunda-feira (5), no Scarpelli. Duelo para reviver o jogo do acesso em 22 de dezembro de 2001. O novo técnico busca padrão de jogo, estabilidade e reação. Não há tempo a perder no Figueira, tem que somar pontos.
Fantasma da “D”
Frequentar a Série C por cinco anos já é doloroso. Cair para a D seria devastador. O Figueirense precisa mais que ajustes táticos: precisa de atitude, estrutura e coragem institucional. A SAF parece despreparada para a crise que ajudou a criar.
Avaí estável em Goiás

O Avaí vai a Goiânia para enfrentar o Goiás em alta. Mesmo que perca a liderança da Série B no fim de semana, tem boas chances de retomá-la na segunda, pelo futebol que vem apresentando. A equipe mostra confiança e maturidade em campo.
Avaí e Goiás se enfrentaram 25 vezes, com 11 vitórias para o Leão e 10 para os goianos. O empate no número de gols (33 para cada) mostra o equilíbrio do confronto. Em Goiânia, o Avaí tem bom histórico e confia na manutenção da liderança.
Chapecoense vence

Com gol de Maílton logo a um minuto e meio e outro quase ao final da partida anotado por Mário Sérgio, a Chapecoense derrotou o Criciúma no confronto regional da Série B e melhorou sua posição na tabela. O gol de empate do Criciúma foi de João Carlos. O time de Gilmar Dal Pozzo jogou bem, superou suas dificuldades e encontrou um adversário que não foi bem coletivamente e nem individualmente. Precisa evoluir o Tigre.
Brusque crescendo
O Brusque segue firme na Série C. Ocupa a quinta posição e empatou no fim de semana com o Náutico em 0 x 0 nos Aflitos. Começa bem a equipe dirigida pelo português Filipe Gouveia em sua caminhada pela classificação. Tem sido regular e consistente.
Série D equilibrada
O Joinville é o líder com a vitória de 1 x 0 sobre o Azuriz na Arena Joinville. Um resultado importante na sua caminhada em busca da vaga. No clássico da região, deu Barra, que venceu o Marcílio Dias por 2 x 1 na Arena Barra e voltou ao G-4 do Grupo oito. Jogou muito bem, futebol objetivo e envolveu o adversário, agora com o técnico Waguinho Dias, mas fora da classificação. Tá quente o Grupo 8.
Saída que expõe

A Chape está crescendo na Série B e não precisa de um agito como este. A decisão de Alex Passos de deixar temporariamente a presidência da Chapecoense, ainda que sob a justificativa de problemas pessoais, revela mais sobre a fragilidade institucional do clube do que sobre qualquer plano sólido de reestruturação. Cabe agora ao presidente interino, Jayme Bordignon, priorizar a reconstrução com diálogo, profissionalismo e respeito às instituições que regem o futebol catarinense.