O governador Jorginho Mello (PL) começa a colocar o trem no trilho quando se trata do Governo do Estado. Ainda tem que escolher o secretário de Segurança Pública, o nome da Fesporte e também da Secretaria de Meio ambiente, mas a coisa já tá andando.
Maas desde janeiro o governador também já pensa nas eleições municipais para eleger um time forte que lhe dê musculatura para a sua reeleição, em 2026.
E nesse momento as cidades de Florianópolis e Joinville se tornaram as suas prioridades, pois para Blumenau ele já fechou com João Paulo Kleinubing, em Lages ele deve ir com Carmen Zanotto (Cidadania), em Chapecó o governador vai conversar com João Rodrigues (PSD) e em Criciúma as tratativas vão passar pelo entendimento entre Clésio Salvaro (PSDB) e Júlia Zanatta (PL).
Em Florianópolis, o nome mais forte hoje para vencer o pleito é do atual prefeito Topázio Silveira Neto (PSD). Topázio diz que ainda tem um acordo com Gean Loureiro (UB), mas as suas atitudes mostram outra coisa.
Jorginho Mello o quer no PL e vai chegar uma hora que o prefeito da capital vai ter que decidir por qual caminho vai seguir, a não ser que formem uma frente ampla com PSD, União Brasil e PP por conta da futura Federação Partidária, e o PL. Se isso acontecer, não tem pra ninguém mesmo.
Mas em Joinville a coisa tá um pouco nebulosa porque o prefeito Adriano Silva vai a reeleição e hoje é um nome forte dentro do Partido Novo, sendo ele e o governador Romeo Zema os únicos com mandatos no executivo em todo o Brasil.
Adriano é muito próximo da vice-governadora Marilisa Boehm (PL), mas isso não quer dizer que vai fechar um acordo com Jorginho Mello. O partido Novo prefere caminhar sozinho, mas o prefeito de Joinville vai precisar de alianças para não correr o risco de perder o cargo em 2024.
Devemos ter por lá como candidato o ex-deputado estadual Kennedy Nunes (PTB), o ex-deputado federal Darci de Matos (PSD), o deputado estadual Fernando Krelling (MDB) e até, quem sabe, Maurício Peixer ou Sargento Lima pelo PL se Adriano Silva resolver disputar a eleição pelo Novo sem o apoio de Jorginho.
O fato é que a disputa em Joinville será mesmo muito imprevisível pelo tamanho dos nomes que hoje estão no mercado.
