Proporcionar um passeio pelos musicais mais famosos do mundo é a proposta do espetáculo “Uma Viagem à Broadway – O Recital”, produzido pela Companhia Grito, de Florianópolis, que será apresentado no próximo domingo, 28 de julho. O espetáculo começou a ser desenvolvido em 2019, por Gabriel Ubirajara, que era presidente da Cia na época, com a ideia de ser um show de fechamento do ano. “Na primeira edição do espetáculo, todos os integrantes da companhia subiram no palco apresentando recortes de musicais da Broadway e foi sucesso total. Tanto que agora, estamos apresentando a quarta versão do show que é aprimorado, ano após ano”, destaca o diretor geral Anael Kruscinsck.
Mais de 40 artistas participam da montagem, que dura 90 minutos e conta com 28 canções, entre elas Chicago, Rei do Show, Aladdin, Enrolados, Tarzan, clássicos do Abba, Anastasia, Encanto, Rei Leão, cada uma com sua produção, desde coreografias e figurinos, que exploram a individualidade e personalidade de cada artista.
Anael, que assina junto de André Schuck e Ramon Gomes a direção musical, adianta que durante o espetáculo o público vai fazer realmente uma viagem. “Vamos relembrar e apresentar canções que fazem parte das histórias mais adoradas dos palcos e das televisões. Essa jornada será guiada por danças que irão surpreender e fazer o público sorrir, chorar e cantar junto”, completam.
As apresentações acontecem no Teatro Hermelinda Izabel Merize, que fica junto ao Centro Multiuso, em Campinas, em São José. O recital será apresentado em dois horários, 17 e 20h, e os ingressos estão à venda no link linktree.com/ciagrito .
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Orquestra Nacional da Colômbia vem a Santa Catarina
Instituição cultural de larga trajetória, criada em 1936, a Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia prepara turnê pela América do Sul, com dois concertos em Santa Catarina, dia 1º de agosto no Teatro Carlos Gomes, em Blumenau, e 2 de agosto, no Teatro da Scar, em Jaraguá do Sul. A turnê passa ainda por importantes casas de espetáculos, como o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a Sala São Paulo e o Teatro Colón, de Buenos Aires, no Festival Martha Argerich.
“A presença da orquestra será um momento muito especial na cultura de Jaraguá do Sul e Blumenau”, ressalta Carlos Branco, da Branco Produções. Ele lembra que se trata de uma orquestra de grande relevância, que já teve como solistas nomes como Arthur Rubinstein, Roberto Alagna, Andrea Bocelli e José Carreras, e, como maestros convidados, nomes como Igor Stravinsky, Aram Khachaturian, Paul Hindemith, Gustavo Dudamel e Claudio Arrau.
Na abertura dos dois concertos, será apresentada “Obertura Mestiza”, peça do compositor venezuelano Victoriano Valencia, composta especialmente para a turnê. Para Blumenau, a orquestra reservou o “Concerto para piano N° 2” e a “Sinfonia N° 1”, de Rachmaninov, tendo como solista Berenika Glixman. Em Jaraguá do Sul, com o solista Tomer Lev, as obras escolhidas são o “Concerto para piano”, de Grieg, e “Scheherezade”, de Rimsky-Korsakov.
Sob a direção artística do maestro argentino-israelense Yeruham Scharovsky, a orquestra habitualmente promove cinco séries de concertos ao ano, apresentando-se também com artistas de renome internacional e os mais destacados músicos colombianos. Os ingressos estão à venda no site ticketcenter.com.br .
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Uma arquiteta que escreve
Ela gosta de escrever sobre arquitetura, mas de um jeito diferente, mergulhando no universo comportamental e cultural da profissão e suas realizações. Entre muitas experiências da escrita saiu o livro “disso eu sempre me lembro”. E como ela escreve muitos textos, nada mais correto do que deixar Luciana Florenzano contextualizar sua obra.
“Você vai achar que está lendo crônicas de arte e histórias de arquitetura, mas vai descobrir que está lendo sobre a minha vida. E também sobre a sua vida. E também sobre a vida da Frida Kahlo. História em cima de história. Foi contando-as que nos tornamos o homo sapiens. Foi contando histórias que evoluímos como espécie. Histórias podem se manter vivas por muito tempo e são capazes de servir de base para novas histórias. Como quando acendemos uma vela e conseguimos pegar emprestada a chama para acender outra vela. Sem diminuir a chama da primeira. O fogo se replica. As histórias, também. Todo mundo sabe quem é Van Gogh. Uma briga, uma alma atordoada e uma orelha têm algo ver com isso. Porque se os dados são esquecidos, as histórias são lembradas. Basta querer contá-las. Disso eu sempre me lembro”.
A arquiteta e escritora criou uma newsletter, que nasceu a partir do livro, onde faz as conexões entre arte, arquitetura e a vida e também tem fofoca, esclarece Luciana.
A Newsletter é gratuita e sai a cada 15 dias e publicada na plataforma https://lucianaflorenzano.substack.com/ .
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Encontros coloridos e os tecidos da vida
O trabalho no setor de cenografia do Teatro Colón, em Buenos Aires, deu origem a uma técnica, própria da artista, de colagem com papel cenográfico, que a permite passar camadas de tinta juntamente a outros materiais sem perder a qualidade.
A artista Patricia Di Loreto também carrega da experiência com a cenografia o interesse pela espacialidade e reconstrói interiores com mobílias diversas. Representa encontros sociais através de figuras fantasmagóricas e elementos da história da arte. “Cito os artistas da história da arte de forma recorrente, me interesso pelos contemporâneos e os do passado, pelos aspectos da sua vida e os relaciono com minha obra. Sou uma pesquisadora”, afirma.
Como escrevem as historiadoras da arte Luciane Garcez e Sandra Makowiecky, “são muitos encontros: encontros com os outros/as, encontros com os amigos/as, encontros com os mestres/as da história da arte, encontros com as arquiteturas, encontros com os ambientes domésticos, encontros da saudade, encontros com as ausências, encontros consigo mesma, encontros com as telas de superfície branca, encontro com o papel craft, encontro com as tintas”.
Nesta sexta, 26 de julho, a artista lança seu catálogo “Patricia Di Loreto – Encontros coloridos e os tecidos da vida invisível”, uma mostra bem ampla da sua carreira e obra. O local do lançamento será a Galeria Helena Fretta, a partir das 18:30 horas, em Florianópolis. O evento terá uma conversa entre a artista e a organizadora do catálogo Francine Goudel. A distribuição da publicação é gratuita.
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As mensagens do silêncio
Nascida em Porto Alegre, e morando desde 2003 em Londres, na Inglaterra, Mirtes dos Santos retorna para Florianópolis para fazer o lançamento do primeiro livro. “Escritas de silêncio: um diário”, será lançado na sexta-feira, dia 26 de julho, a partir das 19h, na Fundação Cultural BADESC.
“Morei em Florianópolis de 1986 até 2003, quando mudei para a Inglaterra. E estou feliz em voltar para cá e apresentar meu primeiro livro”, compartilha Mirtes. A escritora destaca que a obra é formada por fragmentos de textos e fotografias que contam parte de sua história, como as lembranças de infância no interior do Rio Grande do Sul, cenas de cotidiano quando sai para trabalhar como cleaner, além de aventuras, o amor pelo filho, e suas vivências no continente europeu. No diário, Mirtes convida o leitor para uma conversa enquanto apresenta memórias e silêncios.
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Dia de cultura no Lira
O sábado será diferente e especial no Lira Tênis Clube, em Florianópolis. O clube abre as portas para um evento voltado à toda comunidade, o primeiro Lira Day Cultural. Das 9h às 16 horas serão oferecidas atividades para todas as idades distribuídas em todas as áreas do clube.
No dia da cultura terá desde feirinha de produtos artesanais, valorizando os artistas locais, como a renda de bilro, passando por apresentações teatrais, recreação infantil, música e opções gastronômicas, como feijoada. “Em outubro próximo o Lira vai completar 98 anos de uma história que está diretamente ligada à própria história de Florianópolis e, por isso, queremos cada vez mais envolver o clube com a comunidade abrindo nosso espaço para eventos democráticos e com propósito, como tem acontecido ao longo da trajetória do clube”, afirma Carlos Eduardo Ferrari Cardoso, presidente do Lira.
O espaço Kids e a feijoada são cobrados, o restante é totalmente gratuito.
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Maratona do FAM e a diversidade audiovisual
A Maratona Cinematográfica, realizada no Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), conhecida como “Rally”, chega em 2024 com novidades e a primeira delas é o nome. A Associação Cultural Panvision remodelou o projeto e agora ele se chama “Projeto Rally Panvision”. A segunda novidade é que a maratona não é mais exclusiva para universitários, agora ela é aberta para aqueles que gostam de cinema e querem aprender sobre audiovisual.
Podem participar jovens entre 18 e 30 anos, residentes nos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela e Bolívia) e seus associados falantes de espanhol (Chile, Colômbia, Equador e Peru). Esse ano a organização vai priorizar grupos minorizados: mulheres, pessoas negras, indígenas, de comunidades tradicionais (inclusive de terreiros e quilombos), populações nômades e povos ciganos, pessoas LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e integrantes de outros grupos em situação de vulnerabilidade/ sub-representação na sociedade.
As inscrições vão até o dia 31 de julho e podem ser feitas gratuitamente pelo site do Festival famdetodos.com.br. O regulamento completo também está disponível no site.
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Volto na próxima semana.
