O Governo do Estado, através da Secretaria de Educação, enviou um ofício para todas as Coordenadorias Regionais de Educação orientando de como proceder com a demissão dos professores temporários que aderiram à greve da educação.
A Secretaria determinou que os diretores façam o desligamento dos ACTs quando eles completarem três ausências consecutivas ou cinco alternadas nas salas de aula por conta da greve.
Mas, segundo o mesmo ofício, os professores temporários que voltaram ao trabalho até o último dia 29 d abril não serão dispensados pelo Estado.
Os professores efetivos também estão no alvo da Secretaria de Estado da Educação, pois o documento fala determina que sejam computadas as faltas desses profissionais desde o primeiro dia da greve.
O Governo do Estado diz que deve contratar professores substitutos para que os alunos das escolas afetadas pela greve não sejam prejudicados.
A confecção desse ofício foi um pedido dos diretores de escolas para que haja uma padronização das ações a serem tomadas nos educandários, principalmente sobre as sanções aos grevistas.
A medida de demitir os professores temporários, para o Sindicato, é uma forma de pressão para que os funcionários concursados cedam e voltem ao trabalho. O governo do Estado nunca tinha tomado esse tipo de medida em outras greves em Santa Catarina.
Algumas escolas do Estado confirmaram que alguns professores já foram dispensados, mas a Secretaria de Educação não confirma quantos já tiveram seus contratos encerrados.
