Na noite de segunda-feira, 1, na reunião que o PL fez com a executiva municipal, a pré-candidata a prefeita Adeliana Dal Pont (PL) foi recebida com um protesto de um pequeno grupo que dizia que o PL não pode ser vermelho.
A rejeição ao nome dela começou quando um vídeo, onde Adeliana aparece criticando a atuação do então presidente Jair Bolsonaro durante e pandemia do Coivid-19 e elogiou a saúde em Cuba, começou a circular nas redes sociais.
Outro episódio que reforçou as manifestações de membros bolsonaristas do PL foi quando o ex-presidente esteve em num restaurante em São José, mas rejeitou a pré-candidata a prefeita do seu partido.
Adeliana também enfrenta oposição de uma deputada federal do sul de Santa Catarina que, após uma discussão nas redes sociais, a parlamentar organizou um encontro entre Bolsonaro e o vereador Marcus Andrade na sede do PL, em Brasília.
A partir daí, começou a ganhar força uma tese de uma ala do partido que quer lançar outro pré-candidato a prefeito de São José com posições mais próximas a Jair Bolsonaro.
Já o presidente do PL josefense, Sidnei Machado, intermediou o diálogo entre Adeliana Dal Pont e os manifestantes, que empunhavam cartazes acusando a ex-prefeita de “Traíra” e “Comunista” e defendiam que “o PL São José não pode ser vermelho”.
Mas até esse momento, o PL de São José e o governador Jorginho Mello, que foi quem convidou a ex-prefeita Adeliana a ingressar no partido para ser a pré-candidata a prefeita, sequer discutem trocar o nome dela por outro na cidade.
Mas até o governador de Santa Catarina sabe que, se essas manifestações ficarem constantes, pode arranhar a imagem da sua pré-candidata e pode também atrapalhar a campanha do PL para tentar tirar do PSD a Prefeitura da cidade.
