O processo da possível cassação contra o senador Jorge Seif (PL) parece estar correndo bem rápido em Brasília. É que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para as 10 horas do dia 4 de abril o julgamento do processo que pode tirar o senador do PL do cargo.
A ação movida pela coligação Bora Trabalhar (PSD, UB, Podemos), do ex-governador Raimundo Colombo, diz que Seif se elegeu com a ajuda do empresário Luciano Hang. Os três pontos principais do processo são o uso de um helicóptero, o uso da estrutura da Havan e financiamento da propaganda eleitoral.
No Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina o processo acabou arquivado e agora a decisão final ficou para os juízes do TSE. A defesa do senador acredita na justiça e trabalha para que a decisão do TRE seja mantida.
Eles entendem que, se Seif for cassado, deva haver uma nova eleição ainda em 2024. Mas os advogados da coligação Bora Trabalhar entendem que o segundo colocado é quem deve ficar com a vaga.
De olho na vaga
Independente do que aconteça, os partidos políticos em Santa Catarina já se preparam caso haja nova eleição. O próprio PL já mapeou a deputada federal Caroline de Toni para a nova disputa.
O PSD pode manter o nome de Raimundo Colombo ou colocar numa possível disputa o prefeito de Chapecó, João Rodrigues.
O MDB já definiu que se houver nova eleição, o nome da disputa será o presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, deputado estadual Mauro de Nadal.
Até o PSDB pode entrar nessa briga com o seu presidente estadual, deputado Marcos Vieira, que já avisou que não vai mais concorrer a uma vaga na Assembleia em 2026. Ele só vai disputar uma nova eleição se for para o cargo de governador ou de senador.
Além de Seif e Raimundo Colombo, em 2022 também concorreram ao Senado o ex-senador Dário Berger (ex-PSB), que assinou ficha no PSDB para disputar a prefeitura de Florianópolis; Kennedy Nunes (PTB), que hoje é o presidente do Detran/SC; Celso Maldaner (MDB) que se aposentou da política; Afrânio Boppré (Psol), que vai tentar a reeleição para vereador na Capital; Luiz Barboza (Novo); Hilda Deola (PDT) e Gilmar Salgado (PSTU).
