O professor da UFSC e pré-candidato a vereador do PL de Florianópolis, Rodrigo Marques, esteve no último fim de semana na Casa D´Agronômica, residência oficial do governador de Santa Catarina, acompanhando Michelle Bolsonaro e lá tirou uma foto com Jorginho Mello.
Todos participara da convenção municipal do PSD que confirmou o nome do prefeito Topázio Neto para a reeleição e também o nome da vereadora Maryanne Mattos (PL) como vice na chapa da coligação que tem o PSD, PL, MDB, Podemos, Republicanos e o Novo.
O grande problema é que na foto, atrás de Jorginho Mello, tinha um grande banner do Partido Liberal dentro da casa do governador.
Foi o suficiente para que o PT de Santa Catarina entrasse com uma representação criminal eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SC) contra Jorginho Mello alegando uma suposta utilização de um imóvel público para atos políticos. O partido quer agora que o Ministério Público Eleitoral investigue o caso para saber se realmente o governador infringiu a lei.
O documento, que foi assinado pelo presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, que também é o presidente estadual do PT, menciona o artigo 377 do Código Eleitoral que diz que “o serviço de qualquer repartição, federal, estadual, municipal, autarquia, fundação do Estado, sociedade de economia mista, entidade mantida ou subvencionada pelo poder público, ou que realiza contrato com este, inclusive o respectivo prédio e suas dependências não poderá ser utilizado para beneficiar partido ou organização de caráter político”.
Até o momento o Governo do Estado não tinha se manifestado e o Partido Liberal de Santa Catarina disse que não tinha recebido nenhuma notificação até a quarta-feira, 31.
