Na tarde de quarta-feira, 22, na Casa D´Agronômica, quando o governador Jorginho Mello (PL) entregou para a cidade de Florianópolis uma série de investimentos por conta dos 350 anos da cidade, ele também falou das duas secretarias do seu governo que ainda estão sem secretários.
Segundo o governador, tanto a Secretaria de Meio Ambiente quanto a Secretaria de Segurança Pública do Estado devem conhecer seus mandatários até o fim desta semana.
Para a Segurança Pública, estava sendo cogitado o nome da vice-governadora Marilisa Boehm (PL), que é delegada aposentada e conhece muito bem a pasta.
Mas Jorginho tratou de afastar essa possibilidade por entender que Marilisa ajuda mais o Governo do Estado como vice-governadora.
“Nós vamos escolher um secretário nos próximos dias. A vice-governadora poderia ser o que ela quisesse, mas ela tem a função de vice-governadora. Chegou-se a falar sobre isso porque ela é delegada de polícia, conhece de segurança pública como ninguém, mas ela tem a função de vice-governadora e eu acho que ela tem que continuar como vice-governadora porque ela nos ajuda. Em muitos lugares que eu não posso estar ela está representando o governo nessa parceria que deu certo”, falou Jorginho Mello.
O governador não falou quem pode assumir as duas pastas vagas, mas sabe-se que já houve convites para especialistas das áreas e ele espera apenas a resposta para nomeá-los.
Outro assunto que está sendo discutido nos corredores do Centro Administrativo do Governo do Estado, é um relatório sobre os 100 dias de governo de Jorginho Mello que vai ser apresentado muito provavelmente no mês de abril.
Segundo fontes do jornalista Emanuel Soares, serão mostrados mais dados dos gastos do governo de Carlos Moisés da Silva (Republicanos), focando em despesas exacerbadas feitas na reta final da administração anterior. Segundo o relato de Emanuel, o governo de Moisés gastou cerca R$ 9 milhões comente com resmas de folha de ofício.
Nesse relatório, o governador Jorginho Mello deve também apresentar um cronograma de liberação de recursos para dar continuidade às obras do Plano 1000, que hoje é o grande descontentamento dos prefeitos do Estado.
O fato é que Jorginho Mello trabalha cada vez mais para fortalecer o Partido Liberal nos 295 municípios do Estado e também usa de dados do governo para arranhar a imagem daqueles que podem ser os seus grandes adversários nas eleições de 2026.
