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Jornalista do The Guardian está desaparecido no Amazonas

Reprodução/Redes Sociais

O jornalista inglês Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian, e o indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira estão desaparecidos desde domingo, 5, no Vale do Javari, no Amazonas. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 6, pela União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Ambos não fazem contato há mais de vinte e quatro horas.

“Os dois se deslocaram com o objetivo de visitar a equipe de vigilância indígena que se encontra próxima a localidade chamada Lago do Jaburu, para que o jornalista visitasse o local e fizesse algumas entrevistas com os indígenas”, informou a Univaja em nota.

“Pelo que consta nas informações trocadas, via Dispositivo de Comunicação Satelital [SPOT, na sigla em inglês], eles chegaram na comunidade São Rafael por volta das 6h, onde conversaram com a esposa do Churrasco, visto que este não estava na comunidade e depois partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas. Assim, deveriam ter chegado por volta de 8h, 9h na cidade, o que não ocorreu”, informou.

Por volta das 14h, uma equipe de busca saiu de Atalaia do Norte formada por indígenas “extremamente conhecedores da região”, de acordo com o comunicado. A equipe percorreu o mesmo trecho que Pereira e Dom Phillips supostamente teriam percorrido, mas nenhum vestígio foi encontrado.

De acordo com o comunicado, Pereira é experiente e profundo conhecedor da região já que foi Coordenador Regional da Funai de Atalaia do Norte por anos.

Em nota, o The Guardian confirmou o desaparecimento do jornalista britânico, que está trabalhando em um livro sobre meio ambiente com apoio da Fundação Alicia Patterson. Atualmente, Philips está sediado em Salvador e faz reportagens sobre o Brasil há mais de 15 anos para jornais como Guardian, Washington Post, New York Times e o Financial Times.

“O Guardian está muito preocupado e busca urgentemente informações sobre o paradeiro e a condição de Phillips. Estamos em contato com a embaixada britânica no Brasil e autoridades locais e nacionais para tentar apurar os fatos o mais rápido possível”, informou o Guardian News & Media. Com informações da CNN Brasil.

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