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Júlia Zanatta vira inimiga número um do Partido dos Trabalhadores

Desde que se iniciou os trabalhos na Câmara dos Deputados, a parlamentar novata catarinense, Júlia Zanatta (PL), tem sido uma defensora ferrenha do ex-presidente Jair Bolsonaro e também tem sido a principal voz no Congresso em favor do armamentismo.

Mas ela também não esquece do Partido dos Trabalhadores e já na primeira semana teve uma discussão com a também deputada federal Ana Paula Lima (PT), que disse na tribuna da casa que os bolsonaristas tinham que pegar uma caixa de lenço e parar de chorar.

No último fim de semana Júlia viu o seu nome no assunto mais comentado do Twitter Brasil, com a hashtag “#cadeiaparajúlia”. Tudo porque ela postou uma foto na sua rede social em que segura uma metralhadora e veste camisa com ilustração de uma mão com quatro dedos, fazendo alusão a Lula, alvejada por três tiros.

O texto da postagem dizia que “não podemos baixar a guarda. Infelizmente a situação não é fácil. Com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade para passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas. Estamos agora falando em socorrer empregos e lutar por segurança jurídica! Nesse desgoverno do PT, temos que lutar pra garantir o que já está na lei. E impedir retrocessos. Contem comigo. Não desistiremos”.

Isso gerou reações de esquerdistas acusando-a de apologia à violência. A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, acusou a deputada catarinense de “apologia à violência contra o presidente Lula” e a tachou de “deputada nazista”.

Depois dessas manifestações, Júlia Zanatta e seus familiares passaram a receber ameaças, inclusive de morte, através das redes sociais.

Numa das mensagens recebidas e repostada por Júlia, uma pessoa escreveu “nosso sonho é que alguém de sua família seja atingida por uma bala perdida”.

A deputada federal explicou que estava em um clube de tiro de Blumenau, no Vale do Itajaí, ganhou a camiseta e vestiu para tirar a foto. Ela disse ainda que a arma que está segurando na foto não é uma metralhadora, mas uma carabina 9mm.

Júlia Zanatta afirmou que registrou um Boletim de Ocorrência relatando todas as ameaças recebidas nas redes sociais.

A deputada, que tem sua base eleitoral em Criciúma, foi eleita em 2022 com mais de 111 mil votos e já declarou que é candidata a prefeita da sua cidade em 2024.

Senadores não ratificam assinaturas na CPI de 8 de janeiro

O Palácio do Planalto parece estar conseguindo barrar a CPI que quer investigar as invasões de 8 de janeiro nos prédios dos três poderes.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respondeu para o Supremo Tribunal Federal que a lista inicial, elaborada pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), que já tinha número de assinaturas suficientes para abrir a CPI, foi aberta em uma legislatura passada e por isso precisa de ratificação dos senadores neste quadriênio.

Das 44 assinaturas alcançadas em 2022, só 15 confirmaram a adesão à CPI. Nove senadores retiraram seus nomes e outros 20 não tomaram uma ação em relação a suas adesões, ou seja, na prática deixaram de assinar a nova relação de apoiamentos.

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