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Júlio Garcia não vai a reeleição em 2026 e diz que Clésio Salvaro estará na majoritária

Natural de Florianópolis e com 74 anos de idade, o deputado estadual Júlio Cesar Garcia (PSD) está no seu sétimo mandato na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e hoje é visto como a liderança mais forte do parlamento.

Na última segunda-feira, 15, ele deu uma entrevista para o Adelor Lessa e para a Maga Stopassoli, da rádio Sol Maior (Criciúma). A principal afirmação foi que em 2026 não buscar o oitavo mandato na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

Em 1º de setembro de 2009 ele renunciou ao mandato na Alesc para assumiu como Conselheiro do TCE, onde chegou à presidência. Por achar, segundo ele, um trabalho muito monótono, decidiu voltar a disputar uma eleição e em 2018 retornou a Alesc recebendo quase 58 mil votos.

“Eu sou o único que voltou e venceu a eleição… eu não digo tédio também né, para entediar, mas era muito monótono. Calmo demais a ponto de ser monótono, então aí eu disse não, tá na hora de parar, então vamos parar”, confidenciou Júlio.

Sobre o caso do deputado federal Ricardo Guidi, que chegou no PSD pelas mãos de Júlio Garcia e neste mês foi para o PL a convite do governador Jorginho Mello, disse que “esse assunto é página virada”.

Já sobre a candidatura do vereador Arleu da Silveira (PSD) para a Prefeitura de Criciúma, Júlio disse que a sua tese inicial era que o PSD do sul do Estado mantivesse a cadeira na Câmara dos Deputados com Ricardo Guidi e queriam manter a prefeitura de Criciúma com o apoio do prefeito Clésio Salvaro. “A minha tese tinha toda a lógica, eu pensei no partido”.

“O Clésio vai para a majoritária, o Arleu vai ganhar a eleição e ele vai para a majoritária. Escreve, que dia é hoje? 15 de abril, então tá bom”, profetizou Júlio Garcia.

Assim como todos, o deputado estadual entende que hoje o protagonismo está com o PL, por ter o Governo do Estado, e com o PSD pela reestruturação feita pelas novas lideranças, como Eron Giordani, Napoleão Bernardes e Marlene Fengler.

Disse que vão disputar muito bem a eleição de 2024 em Chapecó, Itajaí, em Blumenau, em Joinville, em Florianópolis, São José e em Criciúma.

Sobre 2026, Júlio Garcia disse que Clésio Salvaro é o nome para a majoritária para representar o sul de Santa Catarina. “O Guidi não entendeu isso. O nosso projeto é ter o Clésio na majoritária em 2026 pra representar o sul. Agora a vitória dele aqui é muito importante… eu não queria perder um deputado do sul, nós estamos perdendo um deputado do sul para o norte… vocês defendem tanto, chega na campanha tem que votar no deputado do sul… aí o deputado do sul dá a vaga para o deputado do norte e nós ficamos sem um deputado no sul e ninguém diz nada. É só isso, é simples assim, é lógico, tem que ter lógica”.

Já sobre o bolsonarismo em Santa Catarina, o deputado estadual disse que o candidato do ex-presidente tem que ter a cara de Bolsonaro, não podendo ser fake, e em Santa Catarina, para ele, João Rodrigues é o mais bolsonarista.

Sobre a próxima eleição para a mesa diretora da Assembleia, Júlio Garcia disse que ainda não é hora de se pensar em nisso. “Não tem nenhuma articulação, até porque se você começar a articular muito cedo, você diminui um pouco a presidência do Mauro. O Mauro ainda tem muito tempo de presidência da Assembleia”, finalizou.

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