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Kantar Ibope lança estudo anual sobre consumo de rádio no Brasil

Em comemoração aos 100 anos do rádio no Brasil e ao Dia Nacional do Rádio, celebrado no dia 25 de setembro, a Kantar IBOPE Media lança uma edição especial do Inside Radio, seu estudo anual que reúne os insights atualizados sobre o meio.

Em um século de existência, o meio evoluiu junto com a tecnologia e extrapolou seu tradicional formato para estar em todos os ouvidos, olhos e palmas das mãos, seja no dial, podcast, via streaming ou nas mais diferentes telas.

Uma das principais descobertas é que o Rádio foi consumido por 83% da população das 13 regiões metropolitanas auditadas de abril a junho de 2022, o que representa um incremento de 3 pontos percentuais em relação a 2021 – e entre esses ouvintes, 58% afirmam consumir na mesma medida ou com maior intensidade em relação aos últimos 6 meses.

O consumo médio diário entre os ouvintes de Rádio é de 3h58. Vale destacar que o consumo fora de casa subiu consideravelmente: no carro, o índice subiu de 24% no segundo trimestre de 2021 para 30% em 2022; em outros locais, elevação de 10% para 12%; no trajeto, subiu de 8% para 9%; e no trabalho o crescimento foi de 2% para 3%.

Outra característica marcante do meio é a confiabilidade. 56% dos ouvintes dizem que confiam no meio para se manterem informados, o que representa um crescimento de cerca de 20% entre 2017 e 2022.

Os dados da Kantar IBOPE Media revelam ainda que 57% dos brasileiros acreditam que o meio é marcante como uma boa fonte de informação; 55% afirmam se emocionar através da música/esportes/religião, 38% enxergam o Rádio como um companheiro e 35% o veem como um parceiro para a diversão. O perfil predominante entre ouvintes é de indivíduos entre 30 e 49 anos (42%), das classes AB (44%) e C (41%).

O consumo de Rádio online também tem crescido. 7,4 milhões de pessoas (85% a mais que em 2019) afirmam ter consumido o meio através da internet nos últimos 30 dias ficando, em média, ouvindo conectados por 2h45 por dia.

O consumo do Rádio no celular (70%), cresceu 4 pontos percentuais em relação ao ano anterior e 30% ouvintes consumiram o meio de forma online através do computador. Além disso, a convergência de plataformas e formatos de áudio permitiu que o consumo se diversificasse para plataformas como Youtube (20%), além da Televisão (7%) e Smart Speakers (6%).

Os podcasts seguem com grande destaque na preferência do público: 40% dos ouvintes de Rádio se engajaram com esse formato entre abril e junho deste ano – um aumento de 30% em relação ao mesmo período de 2021. Os cinco assuntos mais buscados são: entrevistas (45%), humor (42%), política (33%), música (29%) e notícias (25%).

Além disso, o Rádio continua sendo um importante canal para a publicidade. 37% dos ouvintes que lembram ter ouvido propagandas já compraram ou pesquisaram produtos apresentados em anúncios no meio, especialmente em cinco categorias: supermercados/ hipermercados/ atacadistas, restaurantes/ lanchonetes, lojas de departamento, medicamentos em geral e serviços financeiros.

Por tudo isso, o volume de inserções tem aumentado ano após ano; cresceu 16% de janeiro a junho de 2021 em comparação ao mesmo período de 2020 e mais 25% de janeiro a junho de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021. Os formatos comerciais mais utilizados são os de até 30 segundos: as inserções de 5 segundos subiram 47%, os comerciais de 15 segundos 13%, e dos de 30 segundos 24%.

No primeiro semestre de 2022, o Rádio contou com quase 6.700 anunciantes, 31% a mais do que no mesmo período do ano passado, distribuídos em mais de 7.000 marcas, o que representa 38% de aumento.

Desses totais, quase 3.200 anunciantes são exclusivos, ou seja, veiculam publicidade apenas neste meio, e entre as marcas, o número sobe para quase 3.800. As quantidades de novos anunciantes e novas marcas no primeiro semestre de 2022, ou seja, que não haviam anunciado no Rádio no primeiro semestre de 2021, também surpreendem: chegam a quase 4.000 e quase 5.000, respectivamente.

Os setores que mais anunciam no meio são serviços ao consumidor, com 26% do share, comércio (23%), administração pública e social (8%), financeiro e securitário (8%), cultura, lazer, esporte e turismo (7%), farmacêutico (5%), telecomunicações (4%), construção e acabamento (3%), alimentos (3%), e automotivo (2%).

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