Sem precisar fazer uma transição, já que o prefeito Topázio Silveira Neto (PL) se reelegeu, as únicas negociações são para a distribuição de espaços dentro do governo municipal de Florianópolis a partir de janeiro de 2025.
A coligação de Topázio teve o PSD, o PL da vice Maryanne Mattos e do governador Jorginho Mello, o MDB, o Novo, o Podemos e o Republicanos.
Mas as conversas que podem gerar uma maior disputa dentro dos partidos que apoiam o governo é na Câmara de Vereadores, onde duas siglas querem a presidência da Casa. O PSD terá 5 vereadores, o PL também terá 5 vereadores, o MDB 3 vereadores e o Republicanos 2.
Dentro do grupo do PL, já está decidido que a vereadora reeleita Manu Vieira é o nome para ocupar a cadeira de presidente na Câmara de Florianópolis, mas o atual presidente João Cobalchini, do MDB, quer continuar no cargo a partir de 2025.
A oposição terá 8 votos e se o grupo governista não conseguir chagar a um acordo, pode perder o controle do legislativo, coisa que o prefeito Topázio Neto não vai admitir. Então, os 5 votos do PSD e os 2 votos do Republicanos é que serão o fiel da balança na queda de braço entre PL e MDB.
O que deve acontecer é que um partido assume a presidência da Câmara nos primeiros dois anos e o outro fique com os dois anos finais. Mas o problema é que o governador Jorginho Mello está tentando firmar um acordo com o MDB para as eleições de 2026, mas o Massa Bruta mostra que esse não é o momento de decidir isso, esperando também a decisão do novo presidente da Alesc.
Então o MDB de Florianópolis não vai querer entregar a presidência da Câmara para o PL agora para lá na frente ver se esse acordo será cumprido pelos liberais.
Então tudo deve mesmo se resolver no gabinete do prefeito Topázio para que a nova legislatura não tenha um início com descontentes, coisa que pode acabar respingando na próxima administração da Capital.
