As eleições municipais já fazem parte da respiração da maioria dos políticos catarinenses e na Assembleia Legislativa a coisa não tá diferente. Na sessão de quarta-feira, 6, o deputado estadual Matheus Cadorin (Novo) criticou o governador Jorginho Mello (PL), que disse na Associação Comercial de Joinville que “se o prefeito não estiver com a gente na eleição, eu vou dar um calor nele e vocês vão ver. Porque vocês sabem, eleição na terra é tempo de guerra, sempre foi assim e vai continuar sendo”.
A frase foi para o prefeito Adriano Silva (Novo), que preferiu o apoio do PSD do que do PL, que deve ter como pré-candidato a prefeito naquela cidade o deputado estadual e atual secretário de Estado da Segurança Pública, Sargento Lima.
A reação da bancada do PL foi imediata e começou pelo deputado Ivan Naatz, que disse que “o partido Novo não é mais tão novo e diferente dos demais, pois até já aceitou usar os recursos do Fundo Eleitoral”.
Naatz completou dizendo que cada um tem seu candidato e usa suas armas para defendê-lo. “Nenhuma crítica ao governador ficará sem resposta neste plenário”.
Seguiram na defesa e no mesmo tom os deputados liberais Marcius Machado, Maurício Peixer e Carlos Humberto e o emedebista Fernando Krelling, que também deve estar na disputa da Prefeitura da cidade mais populosa de Santa Catarina.
A eleição em Blumenau
Já sobre a eleição m Blumenau, os deputados Ivan Naatz e Egídio Ferrari se reuniram na terça-feira, 5, para definir a data de filiação de Ferrari no PL de Blumenau e os últimos detalhes da pré-candidatura dele a Prefeitura da cidade.
Definiram que a filiação de Egídio no PL vai acontecer entre os dias 18 e 22 de março em local a ser escolhido. No encontro, os dois deputados também já concordaram que será dado o prosseguimento nos ajustes e definição de uma nominata competitiva de pré-candidatos a vereador para a eleição municipal deste ano.
Veja a fala de Matheus Cadorin (Novo) na Alesc:
