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MDB catarinense terá comando provisório até maio de 2023

A executiva nacional do MDB vai nomear uma comissão provisória em Santa Catarina para comandar o partido até o fim de maio de 2023, data do término do mandato do atual presidente, deputado federal Celso Maldaner.

Numa reunião que aconteceu em Florianópolis esta semana, Maldaner informou para a executiva estadual que vai renunciar a presidência do MDB catarinense e que também não disputará mais nenhuma eleição.

Com isso, ficou acordado na executiva nacional que o também deputado federal Carlos Chiodini, de Jaraguá do Sul, vai comandar os caminhos emedebistas até a data da próxima convenção. Depois das eleições deste ano, Chiodini já tinha manifestado a vontade de comandar o MDB.

Celso Maldaner, que já foi prefeito de Maravilha, deputado estadual e deputado federal, informou também que sua esposa, Rosi Maldaner, que já foi prefeita de Maravilha como o marido e se candidatou a deputada estadual nesse ano, mas não se elegeu, também vai se aposentar da política eletiva.

Com Carlos Chiodini assumindo o MDB e Santa Catarina, quem ganha força também dentro do partido é o deputado estadual eleito Antídio Lunelli, que fez dobradinha com Chiodini nas eleições de 2022.

Depois da divisão ocorrida por conta do apoio à candidatura do governador Carlos Moisés, o MDB catarinense parece estar juntando os pedaços e começando um novo caminho com a ascensão de novas lideranças que podem dar uma oxigenada no partido visando 2024.

DISPUTA NA ALESC

A queda de braço entre o MDB e o PP pela presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina teve mais um capítulo nesta quarta-feira, 23.

Depois de se encontrar com a bancada emedebista na terça-feira, 22, o governador eleito recebeu ontem a bancada do PP da próxima legislatura.

Estiveram presentes no escritório do PL em Florianópolis os deputados José Milton Scheffer, Pepê Colaço e Altair Silva para pedir que o novo governador não dê preferência por nenhum nome.

Estão no páreo para assumir a vaga o deputado Mauro de Nadal (MDB) e o deputado José Milton Scheffer (PP). Jorginho parece mais inclinado ao emedebista, mas a bancada de 11 deputados estaduais do PL parece não ter muita empatia por Nadal.

Mas Jorginho Mello quer uma mesa eclética, com um presidente de um partido que feche apoio ao seu governo, mas também que tenha partidos como o PT, que nacionalmente é adversário do PL.

O governador eleito não quer deixar nenhuma brecha na Alesc para não ter surpresas nas votações que o seu governo deve encaminhar para o parlamento, como a reforma administrativa.

O fato é que os deputados do PL, que foram oposição a Carlos Moisés e tiveram muitos embates com os emedebistas, que são base do atual governo, não querem agora ficar dependendo do mesmo MDB que, novamente, parece se alinhar com o futuro Governo do Estado.

Pelo menos seis dos onze deputados do Partido Liberal já demonstraram querer Zé Milton na presidência da Alesc e pretendem isolar o MDB dentro da Assembleia, deixando-os inclusive sem cargo na Mesa Diretora.

A intenção é que Jorginho Mello cuide do MDB através de cargos no futuro governo, mas que não dê asas para os emedebistas dentro da Assembleia catarinense.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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