Depois de ter sido governador do Estado entre os anos de 2011 e 2018, Raimundo Colombo, que ainda está filiado no PSD, mas não vem sendo um filiado muito atuante, pretende voltar a vida pública e disputar algum cargo em 2026.
Diante dessa vontade, o MDB de Santa Catarina vê no ex-governador e ex-senador uma figura política capaz de dar mais força e robustez na nominata da próxima eleição.
Na quarta-feira, 21, Colombo participou do almoço da bancada do MDB, na Assembleia Legislativa, onde também teve a presença do atual secretário da Agricultura do Estado e presidente estadual da sigla, Carlos Chiodini.
Os emedebistas foram diretos e disseram que queriam que Raimundo Colombo fosse um dos candidatos a deputado federal do partido no ano que vem. Na visão do MDB, ele daria peso na nominata do Planalto Serrano e fortaleceria consideravelmente a legenda do partido na disputa por vagas em Brasília.
Colombo se mostrou lisonjeado, mas disse que ainda está avaliando o cenário político estadual e que o projeto do prefeito João Rodrigues ao Governo do Estado também interfere no seu futuro. O ex-governador entende que a administração de Jorginho Mello (PL) não olha para o futuro e Santa Catarina precisa de um gestor diferente.
Ele também vai esperar o julgamento do senador Jorge Seif (PL), onde a sua coligação entrou na justiça acusando o senador liberal de abuso de poder econômico.
O julgamento deve ser retomado em junho e aí deva-se ter uma decisão se Seif permanece no cargo ou se será cassado. Se for cassado, há a possibilidade de Raimundo Colombo ficar com a vaga, já que foi o segundo colocado da eleição de 2022.
O MDB foi quem deu a Colombo as maiores vitórias da sua carreira política, pois por causa da parceria do PSD com o ex-governador Luiz Henrique da Silveira (MDB) é que Colombo se elegeu senador em 2006 e teve a oportunidade de ser duas vezes governador de Santa Catarina.
Não foi combinado nenhuma data para que Raimundo Colombo responda o convite da cúpula do MDB. A nominata do Massa Bruta vem sendo montada a várias mãos, mas a lista só será fechada mesmo no primeiro trimestre de 2026, quando vão decidir também se vão ou não carimbar a reeleição do governador Jorginho Mello (PL).
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