Assim como o MDB, o PSD também está mudando de mãos e o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, que se elegeu deputado estadual em 2022, é quem vai comandar o partido com a renúncia de Milton Hobus da presidência da legenda.
Hobus, que é deputado estadual e está em fim de mandato, voltou atrás e não vai mais sair do PSD, mas manteve a decisão de deixar a presidência da sigla agora em dezembro de 2022.
Os pessedistas tiveram problemas internos na eleição de 2022 e Hobus ficou muito irritado, principalmente porque o diretório nacional não encaminhou os recursos prometidos para a eleição estadual, onde o partido apoiou a candidatura de Gean Loureiro (UB).
O partido em Santa Catarina acabou com um rombo de cerca de R$ 800 mil e muitos candidatos pensaram apenas nas suas campanhas e ficaram com grande parte das verbas destinadas diretamente pelo presidente nacional Gilberto Kassab.
Tanto o MDB quanto o PSD devem respirar ares mais leves e vão tentar trilhar novos caminhos visando as eleições de 2024. O nome mais forte do partido em 2024 é o prefeito João Rodrigues, de Chapecó, que vai a reeleição.
Mas Rodrigues quer trilhar caminhos maiores e já está de olho também nas eleições de 2026. O governador eleito Jorginho Mello, que também já olha para 2024 pensando numa reeleição em 2026, conversou com Rodrigues e daí pode surgir uma dobradinha, aonde Jorginho iria para o governo do Estado e João Rodrigues ao senado, já que na próxima eleição estadual haverá duas vagas.
Tudo está muito longe ainda, mas essa parceria pode iniciar pela Assembleia Legislativa. O PSD terá a partir de 2023 três deputados estaduais e muito provavelmente eles fecharão com o novo governo já que o novo presidente do partido também será um desses deputados na Alesc.
