O governador Carlos Moisés (Republicanos) participou do lançamento da candidatura a deputado estadual do ex-presidente da Santur, Renê Meneses Nunes, e aproveitou o discurso para falar de Ralf Zimmer Junior, candidato do Pros ao Governo do Estado.
Moisés disse “eu tô participando de debates com um sujeito condenado duas vezes pela lei Maria da Penha, a violência doméstica, apresentando proposta pra cuidar das mulheres catarinenses, é uma loucura”.
Desde que começou a participar dos debates, Zimmer elegeu Carlos Moisés como seu alvo. Para atacar o governador, ele usa a compra dos 200 respiradores que custaram R$ 33 milhões, a utilização, pelo governador, do avião ambulância para ir a Bonito e menciona a contratação de uma empresa de eventos no valor de R$ 700 mil.
O clima até estava ameno até o debate da Acaert, em Florianópolis, no último dia 23, quando Moisés ignorava Ralf Zimmer, mas no debate desta terça-feira (30) da Unesc, em Criciúma, os candidatos acabaram indo para o confronto direto.
No momento mais quente do debate, Moisés e Ralf ganharam 30 segundos para responder as acusações mútuas. Moisés disse que “…homem é quem trata bem as mulheres, não só condenado como condenado em segundo grau. O pessoal da NSC tá me agradecendo aqui, ‘pô explodiu nosso site aqui governador, valeu’. Você é que é famoso pelas suas atitudes, você não tem dignidade para estar aqui Ralf”.
Na sua resposta, Ralf disse que “eu respondo sim um processo de Maria da Penha, não me escondo, minha esposa é Camila Zimmer, ela vai explicar o marido que eu sou …um marido que nunca escondeu um diário de bordo com quem voa e com quem anda, que não é covarde e vim pro lado pessoal e foi condenado sim por cinco desembargadores como responsável por roubo de 33 milhões de reais”.
Sobre a acusação que Ralf Zimmer responde na justiça há sete anos, ele teve uma briga física com sua ex-mulher que o acusa de violência doméstica. Ralf admite o episódio, mas diz que foi ele o agredido. No depoimento a justiça, ele diz que empurrou a ex-esposa e saiu pela janela.
Em 2020 Ralf Zimmer foi o autor da denúncia na Assembleia Legislativa do primeiro processo de impeachment que Carlos Moisés teve que responder. Na ocasião, o defensor público acusou Moisés de crime de responsabilidade pela equiparação dos salários de procuradores do estado com os da Assembleia, mas o governador acabou absolvido da acusação.
Veja o vídeo da fala de Moisés:
