Nem Super Bowl – a final do futebol norte-americano –nem a Copa do Mundo de futebol. O maior espetáculo terra passa a ser a revelação do Papa Leão XIV.
Por inúmeros motivos, não só pela audiência global. Pelos últimos dias do debilitado Papa Francisco, carregado pelo enfermeiro para abanar e abençoar os fiéis, depois as cerimônias fúnebres e o período que o trono da Igreja ficou vago.
E finalmente o grande ápice, a espera pela fumaça branca com a revelação da escolha dos cardeais, fechados três dias incomunicáveis na Capela Sistina. Tudo elevava a curiosidade do mundo, principalmente dos milhares de assistentes na praça em frente à basílica de São Pedro e dos 3 mil jornalistas credenciados para estarem ali.
Todos sabendo que viviam um momento histórico. A Igreja caprichou nos detalhes e municiou com imagens e aquilo que os jornalistas não puderam ver pessoalmente.
O ritual e os cantos gregorianos, as bandas e os coloridos soldados do Vaticano, deram o toque final para a emoção, que tomou conta de todos, até do novo Papa, que surgiu na janela segurando as lágrimas.
Mídia
A imprensa de Rio e São Paulo esteve muito bem representada no Vaticano e por dias tentou tudo o que estava acontecendo por lá e deduziu o que não via.
A Globo manteve em ação um grande time de repórteres e âncoras, entre os quais William Bonner. Entre os repórteres dois se destacaram na avaliação do colunista, Nilson Klava enviado do Brasil e Bianca Rothier, deslocada da Suíça. Formaram uma dupla muito consciente do trabalho que deveria ser feito, simpáticos com os brasileiros que lhes procuravam – ela poliglota e muito elegante.
Na hora da fumaça branca a emoção tomou conta de todos. Na GloboNews, Andrea Sadi quase chorou.
Rusga

Os sites de fofocas tentaram criar um desentendimento entre Bonner e a correspondente Ilze Scamparini. Os dois fizeram uma participação lado a lado no JN, quando o apresentador manifestou apreço pela repórter ter deixado o telhado para estar ao lado dele no chão.
Os fofoqueiros viram uma rejeição dela a Bonner e o vídeo do suposto chega pra lá viralizou. Na noite seguinte, sozinho, o âncora do JN agradeceu pela parceria de Ilze, apesar de ficado em pé com dores no joelho.
Houve uma pequena mobilização de bastidores para “salvar” Ilze, a esta altura com imagem de desagradável, em parte graças ao visual gótico e os enormes óculos pretos. Atribuíram a reação dela a timidez, versão difícil de aceitar para alguém que está no vídeo há décadas.
Demissões

A NSC enfrenta novamente uma série de demissões nos seus quadros, entre as quais a repórter Eduarda Demeneck, que vai trabalhar na Alesc.
Ex-repórter em Lages, foi chamada para Floripa para realizar participações variadas, entre as quais a previsão do tempo. Pelo caminho que estavam andando poderia acabar sendo uma boa âncora de estúdio no futuro.
Esse é o ponto chave desta saída como também ocorreu com Dagmara Spautz. A NSC diminui seus quadros e aumenta o gap entre a base da redação e a ancoragem. Não há “reservas” esperando oportunidades futuras, como um dia ocorreu com Raphael Faraco, que esperou a vez para substituir Mario Motta.
Decisão

Parte da crônica esportiva da capital pegou duro com Wilson, ex-goleiro e ídolo do Figueirense. Não aceitaram as explicações que ele deu ao deixar o cargo de ex-coordenador técnico e ficaram literalmente bravos com ele.
Deviam ser mais compreensivos com ele e até admitir quem sabe no íntimo não se julgava preparado para o cargo.