O rádio segue consolidado como um dos principais meios de comunicação no Brasil, destacando-se pela sua confiabilidade e fácil acesso. De acordo com uma pesquisa recente da Nielsen, os formatos de programação mais ouvidos são aqueles focados em notícias e conteúdos falados, seguidos pelos formatos musicais. O dado reforça a importância do rádio como fonte rápida e segura de informação para a população.
Para Roberto Cervo Melão, presidente do SindiRádio (Sindicato das Empresas de Rádio e TV do Rio Grande do Sul), o resultado da pesquisa comprova o papel essencial do rádio na rotina dos brasileiros. “O rádio sempre foi sinônimo de credibilidade e agilidade. Em momentos de crise, emergências ou grandes acontecimentos, é nele que as pessoas confiam para se informar com precisão e rapidez”, afirma Melão.
Além de sua relevância histórica, o rádio soube se adaptar às novas tecnologias e se integrar ao digital, ampliando seu alcance. Hoje, emissoras transmitem sua programação simultaneamente pelo dial e por plataformas online, permitindo que o ouvinte acompanhe o conteúdo onde e quando quiser. “O rádio se reinventou sem perder sua essência. Está presente nos carros, nos celulares, nos aplicativos e nos assistentes de voz. Essa versatilidade mantém sua audiência sempre engajada”, destaca Melão.
Os formatos falados, como programas jornalísticos, debates e podcasts, conquistam cada vez mais espaço, pois oferecem profundidade e credibilidade na informação, diferindo do imediatismo superficial das redes sociais. Para o presidente do SindiRádio, essa preferência do público reforça a responsabilidade dos radiodifusores em manter um jornalismo ético e comprometido com a verdade.
“A credibilidade do rádio é construída diariamente, com profissionais dedicados e um compromisso real com a informação de qualidade. Enquanto outros meios sofrem com a disseminação de fake news, o rádio segue como um porto seguro para quem quer se manter bem informado”, conclui Melão.
