Portal Making Of

O boom dos serviços por assinatura caiu no gosto e no bolso dos consumidores – Por Letícia Bufarah

Por Letícia Bufarah*

A popular máxima “Tudo na vida tem um preço” é verdadeira, inclusive quando se trata dos serviços por assinatura, que conquistaram consumidores ao redor do mundo. Essa nova forma de contratação proporciona uma experiência personalizada e representa um avanço na economia circular, ou compartilhada, como também é conhecida. Com isso, estamos deixando para trás a era da compra pela posse e dando as boas-vindas à era da contratação pela experiência. A modalidade As a Service é uma tendência que veio para ficar.

De vinhos, séries e músicas a smartphones, carros e moradias por assinatura. Estamos percebendo que esta nova forma de consumir, vem transformando os mundo dos negócios. Não é à toa que nove em cada dez consumidores (94%) têm algum tipo de assinatura recorrente, seja para ter acesso a serviços, seja para receber produtos, segundo o novo levantamento on-line do Capterra.

Ainda mencionando números, a empresa de serviços financeiros UBS prevê que o setor de assinaturas vá atingir US$ 1,5 trilhão em 2025 – mais que o dobro dos US$ 650 bilhões em que é avaliado atualmente. Trata-se realmente de uma tendência mundial e, diga-se de passagem, controversa, já que as assinaturas não são um conceito novo. A ideia de pagar um valor a intervalos regulares em troca de produtos (ou serviços) existe há décadas.

Especialistas, no entanto, apontam a era dos smartphones e a capacidade de fazer entregas rápidas – fenômenos marcantes dos últimos tempos – como fatores determinantes para que os consumidores se dispusessem a experimentar novos produtos e novas formas de comprar.

Afinal, assinar é mais sustentável que comprar e possibilita vantagens como flexibilidade, conveniência e facilidade de pagamento. As empresas e os serviços que apostam nesse segmento, por sua vez, vão ao encontro das necessidades atuais dos consumidores (e do planeta) em plena sociedade 5.0.

Veja só: em um país onde existem mais celulares do que pessoas, o Phone as a Service, por exemplo, torna-se uma forma acessível de estar sempre up to date e ainda de favorecer o meio ambiente. Seu ecossistema promove a reforma de aparelhos para estender a vida útil. Ou seja, além de pagar menos para ter acesso a celulares de ponta, com pacotes que incluem ainda seguro contra roubo e danos físicos, é possível contribuir para reduzir o lixo eletrônico do mundo, que chegará a 74 milhões de toneladas por ano em 2030, conforme os dados do Monitor Global de Lixo Eletrônico 2020, da ONU.

Como se vê, o boom dos serviços por assinatura vai muito além do preço, da experiência e da praticidade pagos pelo consumidor. Se por um lado, aos empreendedores, as assinaturas garantem faturamento adiantado, reforçam o elo entre empresas e entregam mais valor com uma oferta mais acessível, por outro, podem já traçar o caminho rumo ao consumo consciente.

*Letícia Bufarah é head de Marketing da Leapfone

Compartilhe esses posts nas redes sociais:

Aerosmith anuncia despedida dos palcos

Nesta segunda-feira, 1º de maio, a banda Aerosmith anunciou sua turnê de despedida após 50 anos de rock. “Depois de 50 anos, 10 turnês mundiais

Leia mais

Boninho anuncia sua saída da Globo

José Bonifácio Brasil de Oliveira, o Boninho, anunciou hoje que está de saída da Rede Globo. Após 40 anos de trabalho, o diretor deixará a