Diante dos desafios que as equipes de marketing enfrentam diariamente, a necessidade de inovar e buscar novas soluções, baseada em dados, é um importante fator na busca da atenção dos clientes. É isso que revela a pesquisa “The State of Marketing 2024”, divulgada pela HubSpot, feita em parceria com a Rock Content, Litmus e Search Engine Journal.
O estudo, que ouviu 1.500 profissionais de marketing de diferentes setores econômicos, em 14 países, apresenta insights interessantes e, até mesmo, que quebram algumas crenças do mercado, como o “fim” do e-mail marketing como ferramenta de comunicação com os clientes. Além disso, há ainda destaque para os novos formatos de conversação com o público, os desafios enfrentados pelos profissionais e as ferramentas que auxiliam a rotina dos marqueteiros.
Além dos likes: redes sociais viram local de busca, venda e atendimento
Que a Geração Z e Millenials utilizam as redes sociais como ferramenta de busca não é mais novidade. Porém, mais de 17% deles disseram já ter realizado alguma compra dentro dos aplicativos. Além disso, um a cada cinco consumidores dessas gerações diz preferir acionar o atendimento pelas redes sociais, via direct message (DM).
A ação dos profissionais de marketing, baseada nesses dados, é que 64% deles buscam engajar Milennials e 67% têm a Geração X como público-alvo. Na contramão, apenas 27% responderam que direcionam campanhas para os Baby Boomers.
Dentre as plataformas, Facebook, Instagram e Youtube são as que possuem melhor desempenho em ROI (Return Over Investment).
IA é peça-chave para diferentes necessidades
O uso de inteligência artificial virou uma premissa para acelerar as demandas de rotina dos marqueteiros. Os investimentos nestas ferramentas crescem ano após ano e a busca é pela assertividade e agilização dos processos menos estratégicos.
Na pesquisa divulgada pela HubSpot, 64% dos entrevistados disseram utilizar uma solução de IA nas tarefas. O que muda é como é dada essa utilização.
Para 33% dos respondentes, a ferramenta é usada para pesquisa, enquanto 30% colocam a IA para fazer análise de dados e gerar relatórios.
Além disso, 45% deles fazem o uso da inteligência artificial para buscar inspiração para os conteúdos, enquanto apenas 6% disseram que usam a ferramenta para a própria criação de conteúdo.
Vídeos curtos são a bola da vez
A melhor forma de trabalhar branding atualmente é com vídeos curtos. É isso que diz a pesquisa “The State of Marketing 2024”. Esse formato, que pode ser usado em diferentes plataformas, é o líder de ROI para as empresas respondentes.
Prova do sucesso desse formato é que 56% dos entrevistados dizem querer ampliar o investimento nos vídeos, especialmente no Tik Tok, que é a plataforma preferida dos times de marketing.
Além disso, 30% disseram que não utilizavam vídeos, mas passaram a adotar a partir de 2024, porque entenderam a necessidade e importância para trabalhar marca e buscar conversão.
O e-mail marketing terminou?
Pelo que revelou a pesquisa da HubSpot, a resposta é não. Ao contrário do que muitos pensam, o e-mail marketing continua sendo um importante canal de comunicação com o cliente.
Segundo o estudo, o e-mail apareceu como um dos principais ROIs entre os canais utilizados pelos entrevistados. Empatado com marketing de conteúdo e posts patrocinados, o e-mail marketing foi o maior ROI para 14% das empresas respondentes, ficando atrás apenas das redes sociais e site/blog.
Existe, ainda, uma grande aposta neste formato por conta da personalização, que, aliás, é uma das big bets para 75% dos marqueteiros.
Nem só de glórias vive o marketing
Apesar do “glamour” que muitas vezes é atribuído à área de marketing, são muitos os desafios enfrentados diante de uma concorrência cada vez mais acirrada em busca da atenção dos clientes.
Para mais de 30%, dois dos principais dilemas da área é na busca de encontrar novas ideias e criar conteúdo que traga um alto nível de engajamento (comentários, compartilhamentos, cliques) para a marca.
Além disso, 15% responderam que enfrentam problemas na geração de tráfego e alcance de leads, enquanto 14% disseram que a maior dificuldade é entender as necessidades dos consumidores.
