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Outros nomes começam a ser conhecidos para o governo de Jorginho Mello

Depois de anunciar os primeiros 11 nomes do seu secretariado, o governador eleito Jorginho Mello já tem também alguns indicados para o segundo escalão de secretarias estaduais.

Na secretaria da Fazenda, o número dois da pasta será Augusto Piazza. Assim como o secretário Cleverson Siewert, Piazza também é muito próximo de Antônio Gavazzoni, que foi o primeiro a ser procurado por Jorginho Mello, mas preferiu declinar do convite para assumir o comando da Fazenda.

Mas o governador eleito ouviu suas sugestões e acabou emplacando Siewert e Piazza para gerirem as contas do governo. Ele é auditor do estado e já comandou a Auditoria Geral de Santa Catarina no governo de Raimundo Colombo.

Outro nome confirmado foi o da secretária de educação de Blumenau, Patrícia Lueders, como secretária adjunta da Secretaria de Educação do Estado. O nome foi indicado pelo deputado estadual Ivan Naatz (PL), que é de Blumenau.

O deputado queria que Patrícia fosse a secretária da pasta, mas Jorginho Mello acabou escolhendo Aristides Cimadon, que coordenava a Acafe, para ser o secretário.

Um outro nome que está cada vez mais forte para assumir a secretaria de Assistência Social é o de Alice Kuerten, mão do tenista Guga Kuerten. Jorginho é amigo de Alice e durante a campanha para o Governo do Estado chegou a sondar o nome dela para ser a sua vice.

NA COMUNICAÇÃO

Para a secretaria de Comunicação, o primeiro nome da lista é o de Daniel Xavier, que hoje é diretor da rádio Jovem Pan Florianópolis. A emissora foi a única no primeiro e segundo turno que divulgou pesquisa, e acertou, que mostrava Jorginho Mello na frente.

Xavier nega qualquer conversa sobre um convite, mas ele é muito próximo do governador eleito e tem a preferência de Jorginho. Um empresário da comunicação de Santa Catarina também teria indicado o nome de Derly Massaud de Anunciação, que já foi secretário de Comunicação, de Administração e Chefe da Casa Civil no governo de Raimundo Colombo e exerceu cargos no Grupo RBS e foi Diretor de Estratégia e Planejamento do Grupo Ric, hoje ND.

Já na Celesc, há uma forte movimentação para que a companhia de economia mista seja privatizada e um dos sócios, o empresário gaúcho Lírio Parisotto, que em Santa Catarina tem ações da Celesc e já foi um dos donos do grupo de comunicação NSC, quer colocar um presidente que seja favorável a essa ideia.

Com isso, o nome mais forte para comandar a empresa é o de Ênio Branco, que desde 2018 atua como diretor da EDP Group (Portugal), que é uma empresa de energia global que também é uma das acionistas minoritárias da Celesc.

No governo de Raimundo Colombo, Ênio já foi diretor Financeiro e diretor de Relações com Investidores da Celesc e é a pessoa que está alinhada com os investidores das Centrais Elétricas de Santa Catarina.

O governador eleito Jorginho Mello já sabe dessa movimentação, mas ainda não confirmou o nome de Branco para a presidência da Celesc. Se for confirmado, é provável que a empresa siga no caminho da privatização, deixando o estado como sócio minoritário.

Jorginho Mello deve anunciar, pelo menos, outros 12 nomes para secretarias consideradas de primeiro escalão do Governo do Estado. Ele já combinou que na secretaria da Indústria, Comércio e Serviços, a indicação virá da Fiesc e na secretaria de Ciência e Tecnologia, o secretário será indicado pela Acate (Associação Catarinense de Tecnologia).

SECRETARIAS COM NOMES A DEFINIR:

Secretaria da Casa Civil

Secretaria de Estado da Comunicação (Secom)

Secretaria de Segurança Pública

Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP)

Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE)

Controladoria-Geral do Estado (CGE)

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE)

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (SDS)

Secretaria de Ciência e Tecnologia

Secretaria de Portos e Aeroportos

Secretaria Executiva de Assuntos Internacionais

Secretaria Executiva do Meio Ambiente

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