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Pedidos de liberdade dos prefeitos de Tubarão e Pescaria Brava foram julgados nesta quinta-feira pelo TJSC

Decisões de recursos de prefeitos presos por conta da Operação Mensageiro foram julgados nessa quinta-feira, 16, pela 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Além da desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer, relatora da operação, votam na 5ª Câmara os desembargadores Luiz Neri Oliveira de Souza e Luiz Cesar Schweitzer, que preside o grupo.

O pedido de revogação de prisão temporária do prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli (PP), foi negado. Os três desembargadores que julgaram o caso votaram para que ele continue na prisão.

Joares foi o sétimo prefeito catarinense a ser preso na Operação Mensageiro, em 14 de fevereiro. Recentemente, a desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer negou sua liberdade e a defesa recorreu.

Já o recurso do prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn Souza (MDB), também acabou sendo negado. A decisão por mantê-lo na prisão foi unânime, mas os advogados devem recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.

Deyvisonn está preso em Criciúma desde 6 de dezembro do ano passado. Ele é um dos sete prefeitos catarinenses presos na “Operação Mensageiro”, que apura supostas fraudes em licitações, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta de lixo.

O centro da investigação é o Grupo Serrana, de Joinville, que presta serviços em diversas áreas em 20 cidades do estado. Além de Ponticelli e Deyvison, também estão presos os prefeitos de Capivari de Baixo, Vicente Corrêa (PL); Marlon Neuber (PL), de Itapoá; Luiz Henrique Saliba (PP), de Papanduva, e Antônio Rodrigues (PP), de Balneário Barra do Sul.

Está preso também o vice-prefeito de Tubarão, Caio Tokarski (UB). Já Antônio Ceron (PSD), prefeito de Lages, foi colocado em prisão domiciliar por conta de problemas de saúde.

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