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Políticos experientes começam a tomar as rédeas da estratégia da direita nacional

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Desde junho de 2023, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou inelegível até 2030, a direita nacional começou a se movimentar para buscar um novo nome para disputar a presidência da República contra o presidente Lula (PT).

Primeiro foi o fortalecimento do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), que tem os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Claudio Castro (RJ), Romeo Zema (MG), Renato Casagrande (ES), Ratinho Junior (PR), Eduardo Leite (RS) e Jorginho Mello (SC).

Mesmo com Bolsonaro lutando para tentar aprovar o PL da Anistia, que pode torná-lo elegível novamente, em Brasília ninguém acredita que isso possa acontecer e já trabalham para costurar uma aliança nacional que una toda a direita em torno de um nome viável.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já tinha se mostrado aberto a uma aliança e até conversou com Jair Bolsonaro para aparar algumas arestas que permita a união dos dois partidos.

Mas quem reaparece como o principal articulador do grupo é o ex-presidente Michel Temer (MDB), que sempre foi um bom negociador e sempre soube ocupar os espaços através de boas alianças.

Ele também deve conversar com Jair Bolsonaro para que a direita coloque na rua os nomes dos governadores Ratinho Jr. (PSD), Romeo Zema (Novo), Ronaldo Caiado (UB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) para ver quem mais agrada o eleitor brasileiro.

Com as pesquisas em mão, Temer pensa em construir uma chapa com os dois nomes mais bem aceitos para, novamente, tirar o PT da presidência da República.

 

AS CONVERSAS JÁ COMEÇARAM

Michel Temer já conversou individualmente com os quatro governadores para criar um plano de governo único que teria como ponto principal uma política econômica que melhore a atual situação do Brasil.

É fato que o MDB é um partido que tem muita força em Brasília e Michel Temer é um dos políticos que mais tem experiência para fazer com que essa aliança se torne realidade.

Além de Kassab, que já foi ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações na gestão do presidente Michel Temer, o ex-senador e ex-governador Jorge Bornhausen (PSD) também já tá de olho nessas movimentações e já vê com bons olhos o plano de Temer de tentar unir a direita.

Eles entendem que, se a direita se dividir, vão manter Lula no poder e nenhum deles sairá vitorioso da eleição de 2026. Deputados petistas já confidenciaram que, se Lula perceber que a direita virá forte e ele terá o risco de perder, pode até abrir mão da reeleição para evitar manchar a sua biografia com uma derrota.

Agora só resta convencer Jair Bolsonaro que esse é o melhor caminho para que ele também apoie essa estratégia e se engaje nessa possibilidade, que hoje é a mais viável do ponto de vista político.

 

 

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