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Presidente nacional do partido Novo não vê Jorginho Mello como um parceiro

No último fim de semana o presidente nacional do partido Novo, Eduardo Ribeiro, deu uma entrevista para a coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, e praticamente descartou qualquer apoio à reeleição do governador Jorginho Mello (PL) em Santa Catarina.

Ribeiro, como disse a coluna, “subiu o tom das críticas ao governador de Santa Catarina”, mostrando que o Novo precisa recalcular a rota para atingir a cláusula de barreira em 2026 para não ficar mais quatro anos sem o tempo de TV sem o direito de receber os Fundos Eleitoral e Partidário

Sobre a disputa em Santa Catarina, o presidente nacional do Novo afirmou que a gestão do governador “adota medidas populistas e eleitoreiras” e que não vê uma agenda reformista que possa deixar um legado para o Estado.

“Pelo contrário, vemos atitudes pensando apenas em benefícios políticos de curto prazo”, disse Ribeiro.

Ele citou a decisão de Jorginho Mello de reverter a reforma da Previdência estadual. Segundo a coluna, Eduardo diz que “nem governadores do PT fizeram isso”.

Um assunto já questionado pelo deputado estadual Matheus Cadorin (Novo), Eduardo Ribeiro também lembrou o Projeto de Lei Complementar (PLC) enviado para a Alesc pelo Governo do Estado que defende a mudanças do marco legal do saneamento, que foi uma pauta aprovada no Governo de Jair Bolsonaro (PL).

 

LEMBROU DO CIASC

Ele fala também que “mais grave são acusações que se acumulam de irregularidades em contratações sem licitação. A questão da idoneidade para nós é algo muito caro”.

O nome mais forte do Novo em Santa Catarina é o do prefeito de Joinville, Adriano Silva, e ele é visto, segundo Eduardo Ribeiro, como uma alternativa para a disputa ao Governo de Santa Catarina nas próximas eleições, onde Jorginho Mello vai buscar a reeleição.

Quando perguntado de uma possível aliança com o PL catarinense, Eduardo respondeu que “não vejo possibilidade de caminharmos junto com o governador em 2026”. Ele mencionou o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), como um pré-candidato a governador que o Novo poderia apoiar contra Jorginho Mello.

Vale lembrar que o partido Novo de Santa Catarina fez em 2024 uma aliança com o PSD em Joinville e Blumenau, mas em Chapecó acabou lançando Dadá Westphal para a disputa da eleição municipal deste ano.

Fato é que vão se montando dois grupos de direita para a disputa do governo de Santa Catarina em 2026. O PL de Jorginho Mello já tem o Republicanos, o PP e o MDB e o PSD de João Rodrigues já está próximo do Novo, do Podemos e do União Brasil.

Obviamente que ainda há muito chão para ser percorrido até outubro de 2026, mas os dois pesos pesados da política catarinense devem mesmo ser os protagonistas na disputa pelo cargo mais importante do Estado.

 

 

 

 

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