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Progressistas e União Brasil de SC se organizam para ser uma única Federação Partidária

Até a próxima semana o Partido Progressista, o União Brasil e o Avante devem assinar, em Brasília, a nova Federação Partidária entre as três legendas.

Por conta disso, representantes do PP e UB de Santa Catarina se reuniram na segunda-feira à noite na sede dos Progressistas, em Florianópolis, para falar sobre o assunto e definir o futuro do grupo aqui no estado.

Os Progressistas catarinenses são favoráveis a essa Federação, mas aguardam os próximos passos da direção nacional. representando o PP estavam o senador Esperidião Amin, os deputados estaduais Altair Silva, José Milton Scheffer e Pepê Collaço, o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, e o Secretário-Geral do Progressistas, Aldo Rosa.

Pelo União Brasil, marcaram presença o presidente do partido aqui em Santa Catarina, o ex-prefeito da capital Gean Loureiro, o deputado federal Fábio Schiochet, e os deputados Jair Miotto, Marcos da Rosa e Sérgio Guimarães.

O União Brasil catarinense já tinha se reunido no último dia 27 de fevereiro, também em Florianópolis, para avaliar essa Federação Partidária. De acordo com o líder da bancada do UB na Alesc, deputado estadual Jair Miotto, a federação é vista como positiva. “Esta união trará crescimento para todos os partidos, pois estaremos juntos em 2024, nas eleições municipais e em 2026, nas estaduais”.

Caso seja confirmada essa Federação, os partidos terão que estarem unidos por, no mínimo, quatro anos, formando um único bloco no Congresso Nacional e uma coligação nas eleições de 2024 e 2026. Eles podem receber novas legendas nas coligações das eleições, mas não poderão saírem separados.

LIRA VISLUMBRA FORMAR UM ÚNICO PARTIDO

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avaliou na segunda-feira, 6, que a federação em negociação entre seu partido e o União Brasil é um passo para a fusão das duas legendas.

“Se houver federação entre Progressistas e União Brasil, é uma etapa para a fusão. É um noivado, um namoro”.

Para Lira, esse seria o caminho natural após a reforma política de 2017, que dificultou o acesso ao Fundo Partidário e ao Fundo Eleitoral.

Ele ainda declarou que o Brasil deve caminhar para um cenário em que haverá apenas sete partidos. “Dois de esquerda, dois de direita e uns três de centro. É o que a gente desenha. Para diminuir isso, acho que mais a curto prazo, são as federações”.

Se a Federação entre PP e UB sair, eles terão pelo menos 106 deputados federais e 15 senadores e poderão fazer frente ao Partido Liberal, que conta com 99 representantes na Câmara e 12 no Senado.

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