Nesta semana, nas filiações do prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, e do ex-deputado estadual Bruno Souza viu-se o tamanho do ônibus que o PL de Santa Catarina vai ter que ter para acomodar todo mundo na janela.
Tem muita gente chegando no partido através do governador Jorginho Mello, que é o presidente estadual, e tá achando que vai receber tratamento vip nos três anos que o governador ainda tem a frente do Governo do Estado.
Os filiados mais antigos já estão incomodados por terem que receber políticos que em 2022 eram adversários e sequer tem o DNA bolsonarista.
A grande maioria que está se filiando neste ano vai ser candidato a vereador, prefeito ou vice e é certo que uma parcela deles não vai se eleger, mas vão precisar de um outro posto para se manterem na vitrine.
Sem contar aqueles que já estão mapeados para disputar as eleições de 2026 e também vão exigir um cargo no Governo do Estado para aparecerem na vitrine da administração de Jorginho Mello.
Soma-se a todos esses os cabos eleitorais de quem já tem mandato e com isso temos dois caminhos: ou corremos o risco de ter um inchaço da máquina ou o PL terá muita gente descontente depois de outubro de 2024.
Jorginho Mello quer ter o maior número de prefeitos e vereadores para que, em 2026, ele possa ter o maior número de cabos eleitorais para a sua reeleição.
Mas será que o PL terá condição de manter todos esses novos filiados fechados com o governador ou uma parte, que não vai se eleger ou reeleger, continuará fiel ao partido?
Bem, essa é uma resposta que só teremos ao longo do tempo, mas o fato é que o PL e o PSD, hoje, são os partidos que mais crescerão em 2024.
Só que não se pode excluir partidos como o MDB e o PP, que apesar de terem perdido força nos últimos anos, sabem bem como se manterem vivos nos municípios e o apoio deles fará diferença em muitas cidades nas eleições municipais e também nas eleições estaduais de 2026.
