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Sintrasem terá que pagar R$ 100 mil em cestas básicas pela greve ilegal

Na tarde de terça-feira, 19, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina homologou o acordo entre Prefeitura de Florianópolis e Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem).

Ficou definido que o Sintrasem terá que pagar R$ 100 mil reais em cestas básicas além de compensar as horas não trabalhadas durante a greve. Os alimentos serão destinados a instituições indicadas pelo próprio Judiciário catarinense.

Já a Prefeitura se comprometeu em chamar um mínimo de 300 novos profissionais para o quadro do magistério e a continuar os estudos de descompactação da tabela.

Sobre os reajustes do funcionalismo, ficou acordado a reposição da inflação (100% do INPC) referente a maio de 2023 a abril de 2024. Na competência de maio de 2024, também haverá reajuste no vale alimentação. Antes mesmo da homologação desse acordo, a Prefeitura já tinha proposto esses índices para o sindicato.

Mesmo depois do acordo firmado, o prefeito Topázio Neto reafirmou que a greve não foi apenas pela busca de direitos.

“Eu sei que é repetitivo falar isso, mas não há outra motivação senão política para essa greve ilegal. Tudo que nos comprometemos agora, já havíamos nos comprometido em mesa de negociação. O servidor pode tirar suas próprias conclusões”, finalizou o prefeito Topázio.

Já o Sintrasem fez uma postagem no seu Instagram dizendo que “não existe outro caminho para a classe trabalhadora que não a luta e a mobilização”.

Segundo o sindicato, eles encerraram a greve de cabeça erguida, recuperando direitos que, segundo o Sintrasem, “foram arrancados da categoria”. A direção do sindicato diz que vai continuar lutando para que a Comcap continue 100% pública.

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