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Site argentino segue divulgando notícias falsas sobre eleições no Brasil

Reprodução

O portal argentino “La Derecha Diário” continua espalhando notícias falsas sobre as eleições brasileiras através do perfil no Twitter, onde é seguido por mais de 254,5 mil pessoas, incluindo o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o Portal UOL, com informações do Jornal O Globo, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou o bloqueio das contas do portal no YouTube, na Twitch, no Instagram e da conta em português no Twitter. No entanto, o perfil no Twitter do “La Derecha Diário”, em espanhol, segue funcionando e disseminando informações falsas, algumas delas que pedem uma “auditoria das eleições pelas Forças Armadas” no Brasil após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Bolsonaro.

Ontem, o perfil escreveu que o TSE “censurou a segunda auditoria de #BrasilFoiRoubado no YouTube ao vivo, apagando o vídeo em plena transmissão”, e quando o portal tentava fazer uma outra live, também era suspensa por decisão da justiça.

O site argentino viralizou na última sexta-feira, 4, quando uma live do consultor Fernando Cerimedo, amigo do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, levantou diversas suspeitas falsas sobre as urnas eletrônicas e fraude nas eleições do último dia 30.

Na live divulgada com a hashtag #BrazilWasStolen, Cerimedo afirma que teria recebido um relatório do Brasil com dados que apontam fraudes nas urnas. Ele sustenta que cinco modelos de urnas eletrônicas teriam sido usadas nas eleições deste ano e que somente o modelo 2020 dos equipamentos seriam auditáveis e teriam sido submetidos a teste. Ele afirma ainda que os modelos antigos registrariam mais votos para Lula do que para Bolsonaro.

A live do consultor argentino chegou a ter 415 mil visualizações simultâneas. E as hashtags #BrazilWasStolen e #FoiFraude dividiam as primeiras colocações nos assuntos mais comentados do Twitter. O conteúdo foi suspenso do Youtube.

Em nota enviada ao Estado de Minas, o TSE desmentiu essas informações e ressaltou que todos os modelos, antigos e novos, foram testados e auditados.

Confira a nota do TSE na íntegra

Não é verdade que os modelos anteriores das urnas eletrônicas não passaram por procedimentos de auditoria e fiscalização. Os equipamentos antigos já estão em uso desde 2010 (para as urnas modelo 2009 e 2010) e todos foram utilizadas nas Eleições 2018. Nesse período, esses modelos de urna já foram submetidos a diversas análises e auditorias, tais como a Auditoria Especial do PSDB em 2015 e cinco edições do Teste Público de Segurança (2012, 2016, 2017, 2019 e 2021)”. 

As urnas eletrônicas modelo 2020 que ainda não estavam prontas no período de realização do TPS 2021 foram testadas pelo Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP), além de ter o conjunto de softwares avaliado também pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Nas três avaliações, não foi encontrada nenhuma fragilidade ou mesmo indício de vulnerabilidade. O software em uso nos equipamentos antigos é o mesmo empregado nos equipamentos mais novos (UE2020), cujo sistema foi amplamente aberto para auditoria dentro e fora do TSE desde 2021. 

Por fim, ressalta-se que todas as urnas são auditadas e ela é um hardware, ou seja, é um aparelho. O que importa é o que roda dentro dela, ou seja, o programa, que ficou aberto por um ano para todas as entidades fiscalizadoras. O software da urna é único em todos os modelos, tendo sido divulgado, lacrado e assinado.

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