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Tem boca livre essa noite para os 40 deputados estaduais na Casa D´Agronômica

No dia 1º de fevereiro, no início dos trabalhos na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o governador Jorginho Mello (PL) combinou com o presidente Mauro de Nadal (MDB) em marcar um almoço com os 40 deputados estaduais na Casa d´Agronômica.

Portanto, esse almoço vai acontecer na noite dessa quarta-feira, 15, na casa do governador onde todos os parlamentares estaduais catarinenses receberam o convite, mas não se sabe se todos estarão presente no encontro.

Devem estar presentes também alguns secretários de Estado, como Estener Soratto (PL), Jerry Comper (MDB), Cleverson Siewert, Moisés Diersmann, Carmen Zanotto (Cidadania), Valdir Colatto (PL) e Coronel Armando (PL).

A disputa pela presidência da Alesc e a composição da Mesa Diretora deixaram marcas em alguns parlamentares. A deputada Ana Campagnolo, por exemplo, queria ser a vice-presidente da Casa, mas seu nome foi rejeitado pelo grupo que elegeu Nadal, o que atingiu por tabela os deputados Jessé Lopes e Coronel Armando.

Para o PL não perder a vaga na mesa, o nome escolhido foi o de Maurício Eskudlark que em 22024 vai ceder a cadeira para Nilso Berlanda. Ambos são considerados de uma ala moderada do partido de Jorginho Mello.

Um outro motivo que também está colocando os parlamentares em cheque é que muitos prefeitos do estado estão visitando diariamente os gabinetes na Alesc para pressionar os deputados estaduais para que eles façam com que o Governo do Estado libere os recursos do Plano 1000 criado pelo ex-governador Carlos Moisés (Republicanos) e interrompido pelo governador Jorginho Mello.

Então, muito provavelmente esse assunto seja um dos principais nesse jantar e os deputados precisam sair dessa reunião com, pelo menos, um esboço de uma solução para acalmar os políticos nos municípios que tem obras já iniciadas.

Os prefeitos estão preocupados não só com a continuidade ou início das obras, mas também estão incomodados com o reflexo que essas promessas podem causar junto ao eleitor se não forem cumpridas.

O PL, e aí leia-se o governador Jorginho Mello, quer ter nos 295 municípios de Santa Catarina um candidato a prefeito ou vice nas eleições de 2024.

Jorginho não quer correr o risco de perder a reeleição, como aconteceu com Moisés, e vai trabalhar para ter o maior número de prefeituras administradas pelos liberais a partir de 2025 o que, teoricamente, pode lhe dar uma vantagem em 2026.

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