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Um debate para botar um ponto final na campanha para o Governo do Estado

Com a eleição ao governo de Santa Catarina praticamente encaminhada, os candidatos Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) preferiram não mudar o discurso feito durante toda a eleição.

Jorginho voltou a falar do caso dos respiradores, dizendo que o endereço da empresa que vendeu os aparelhos era o de uma casa de massagem e Décio continua afirmando que no tempo de Lula e Dilma o repasse do Governo Federal para o nosso estado era maior.

Diferente do que se imaginava, eles não usaram tanto esse debate para buscar voto para os candidatos a presidente dos seus partidos. Num clima muito ameno entre os dois concorrentes, eles mais pareciam estar numa sala conversando do que realmente num debate.

Tanto Jorginho como Décio falaram muito em educação. Jorginho enfatizou o investimento na faculdade gratuita e nos cursos de qualificação para jovens.

Décio disse que irá comprar vagas em instituições particulares para que crianças não fiquem sem escola. Disse que irá abrir concursos públicos, pois mais da metade dos professores são ACTs. Décio quer também fazer com que as escolas sejam mais tecnológicas para serem mais atrativas para os alunos.

Como Jorginho e Décio tem vices mulheres, o tema também acabou sendo discutido pelos candidatos. Incentivo para que elas empreendam, delegacias especiais para mulheres, ações permanentes para evitar que elas sejam agredidas e destinação de recursos para que as mulheres possam ter a moradia foram pontos enfatizados por eles.

Jorginho Mello confidenciou que pediu para o deputado federal Darci de Matos (PSD) marcar a reunião da bancada catarinense em Brasília, que seria dia 19 de outubro, somente em novembro para que ele, se eleito, já possa encaminhar as emendas parlamentares visando a liberação de recursos para o início de 2023.

Na parte final do debate tanto Décio como Jorginho foram para as pautas nacionais, onde cada um defendeu seu candidato a presidente e usou os discursos das candidaturas nacionais.

Enfim, um debate que não teve nada de novo, mas que, pelo menos, podemos ouvir do novo governador do Estado o que teremos para os próximos quatro anos.

Agora os candidatos não podem fazer mais nada e a decisão está nas mãos do eleitor!

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