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Um fim de semana de definições na eleição de Criciúma

Na teoria, a cidade de Criciúma, no sul do Estado, tem hoje como pré-candidatos a prefeito Arlindo Rocha (PT), Jorge Godinho (Solidariedade), José Paulo Ferrarezi (MDB), Júlio Kaminski (PP), Ricardo Guidi (PL) e Vagner Espíndola (PSD).

Mas nesse fim de semana tudo pode mudar e de seis postulantes ao cargo do prefeito Clésio Salvaro (PSD), podemos resumir a disputa em quatro, sendo que dois passariam de pré-candidato a prefeito para serem vices dos dois principais nomes dessa eleição.

É muito forte a possibilidade de Paulo Ferrarezi (MDB) aceitar o convite de Ricardo Guidi para ser o seu vice e de Júlio Kaminski (PP) também aceitar a composição de chapa com Vaguinho.

As duas tratativas estão muito adiantadas. Na manhã desta sexta-feira, 26, Ricardo Guidi se reuniu em Florianópolis com o governador Jorginho Mello para que ele ajude na negociação com o MDB.

O principal assunto seria a troca do nome de Acélio Casagrande (PL), que abandonou o grupo do prefeito Salvaro para assinar a ficha no PL, para colocar no seu lugar o emedebista Paulo Ferrarezi.

O bônus da troca seria uma melhora na estrutura de campanha, já que o MDB ainda tem força na cidade, e também o aumento do tempo de TV nos programas de rádio e televisão.

O problema é que essa negociação passa pelo diretório municipal, mas também pelo diretório estadual, que deve exigir de Jorginho não só bons espaços na Prefeitura, caso a dupla vença a eleição, mas também no Governo do Estado, que deva envolver também uma composição em outras cidades.

Hoje, a tendência é que a composição seja confirmada e que Guidi fortaleça ainda mais a sua posição nessa eleição.

Já o PSD criciumense também fará uma reunião nesta sexta-feira com a executiva municipal do PP para também tentar selar o acordo que colocaria Vaguinho como candidato a prefeito e Júlio Kaminski de vice.

Tanto o PSD quanto o PP entendem que, se essa união não se confirmar, o eleitor progressista de Criciúma pode migrar para Ricardo Guidi para não perderem o voto, já que o PP iria de chapa pura com poucas chances de vitória.

O único e maior problema do PSD de Vaguinho é convencer o PSDB, do deputado estadual Marcos Vieira, de abrir mão da vaga de vice, já que o acordo feito em 2023 dava essa indicação para os tucanos.

Mas naquela época o PSDB tinha Acélio Casagrande para indicar e hoje não há um nome com mais força que o de Kaminski para assumir essa responsabilidade.

Fato é que o fim de semana de Criciúma será de muito suspense e definições. Certo mesmo é que tá todo mundo na rua pedindo voto, seja para si ou para o seu futuro companheiro de chapa.

 

 

 

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