O vareador Marcos Roberto de Melo, conhecido como Marquinhos, que é o presidente da Câmara de Vereadores de Palhoça, assinou sua ficha de filiação no PSDB da cidade com o aval do deputado estadual Marcos Vieira, que convenceu o vereador a trocar de partido.
Marquinho, que está no seu segundo mandato, estava no PROS e decidiu ir para o PSDB. O deputado Marcos Vieira escreveu no seu Instagram que “nosso PSDB ganha o reforço de um time muito bom em Palhoça. Acabamos de assinar a ficha de filiação do vereador e presidente da Câmara Marquinho. Junto com o nosso secretário geral do PSDB/SC Gilmar Knaesel, o presidente do PSDB municipal Madeira e os novos filiados demos as boas-vindas a esta liderança importante na Grande Florianópolis”.
Os deputados estaduais Marcos Vieira e Vicente Caropreso, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, e a deputada federal Geovânia de Sá são, hoje, as lideranças mais importantes do ninho tucano, que conta ainda com o ex-senador Paulo Bauer, o também ex-senador Dalírio Beber e o ex-governador Leonel Pavan.
Pavan é um caso aparte, pois ele se sentiu traído, principalmente por Dalírio Beber, Clésio Salvaro e Marcos Vieira, nas eleições de 2022 quando a cúpula, em cima da hora, colocou Dalírio como vice de Esperidião Amin (PP) depois de tudo acertado para que Pavan fosse o escolhido.
Hoje o PSDB se vê numa encruzilhada, pois Salvaro não poderá mais concorrer a Prefeitura de Criciúma, Geovânia de Sá, mesmo em Brasília, é uma suplente e não se tem nomes de peso para concorrer as prefeituras das principais cidades catarinenses.
O partido vem diminuindo de tamanho a cada eleição e não vê uma perspectiva positiva para 2024. Talvez um nome que possa ter chance de vitória nas eleições municipais seja o de Juliana Pavan em Balneário Camboriú, caso ela concorra ao cargo de Fabrício Oliveira, que também já está no seu segundo mandato.
Clésio Salvaro observa a política estadual, mas pode até sair do ninho tucano para tentar uma vaga em Brasília em 2026, seja como candidato a senador e até mesmo a deputado federal. O fato é que ele sabe que precisa de holofotes depois de 2024 para continuar no jogo político e aí Jorginho Mello pode acolhê-lo no PL.
Vamos aguardar para ver o que o PSDB catarinense pensa em fazer, mas é certo que o partido precisa de mudanças profundas para continuar vivo e com alguma chance de vencer alguma eleição aqui em Santa Catarina e no Brasil.
