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A caravana da Operação Mensageiro não para de percorrer as cidades de Santa Catarina

Uma operação que começou no fim de 2022 já chega a sua 4ª fase, onde hoje o Gaeco cumpriu 18 mandados de prisão preventivas e 65 mandados de busca e apreensão nas regiões Sul, Planalto Norte, Alto Vale do Itajaí e Vale do Itapocú.

Desde o ano passado, contando com a operação desta quinta-feira, 27, já foram “visitadas” pelos policiais 32 cidades para prender agentes públicos e busca de documentos e informações que possam comprovar as supostas fraudes envolvendo a empresa Serrana, de Joinville.

Até hoje, foram presos os seguintes prefeitos:

Deyvisonn Souza (Pescaria Brava/MDB);

Armindo Sesar Tassi (Massaranduba/MDB);

Luiz Carlos Tamanini (Corupá/MDB);

Adriano Poffo (Ibirama/MDB);

Joares Ponticelli (Tubarão/PP)

Luiz Henrique Saliba (Papanduva/ PP);

Antônio Rodrigues (Balneário Barra do Sul/PP);

Marlon Neuber (Itapoá/PL);

Vicente Corrêa Costa (Capivari de Baixo/PL);

Antônio Ceron (Lages/PSD);

Adilson Lisczkovski (Major Vieira/Patriota);

Também foram presos o vice-prefeito de Tubarão, Caio César Tokarski (União Brasil) e o superintendente da Prefeitura de Presidente Getúlio, Edson Staloch. O prefeito de Guaramirim, Luis Antonio Chiodini (PP), está numa viagem à Europa e também será preso preventivamente quando voltar ao Brasil.

Estranhamente, na manhã de terça-feira, 25, o prefeito interino de Papanduva, João Jaime Ianskoski (PSD), renunciou ao cargo sem apresentar nenhuma justificativa. Por ser o vice-prefeito, ele assumiu o comando da cidade depois que o prefeito Luiz Henrique Saliba (PP) foi preso na 2ª fase da Operação Mensageiro.

A PASSOS LARGOS

Enfim, as investigações não param e ainda haverá mais cidades a serem visitadas pelo grupo que investiga o maior esquema de corrupção do Estado. Já há rumores que o Gaeco deve passar por uma grande cidade de Santa Catarina para buscar provas numa autarquia municipal que já está com vários processos abertos no Ministério Público local.

Em nota enviada para a jornalista Dagmara Spautz, o governador Jorginho Mello (PL) disse que “defende fiscalização, transparência, busca da verdade e esclarecimento dos fatos, para que a verdade prevaleça. Que a operação é trabalho para a polícia, que está fazendo o seu papel”.

O que se vê nos bastidores da política catarinense é muita apreensão, principalmente naquelas cidades em que há ou houve contratos de prestação de serviço com a empresa envolvida, seja qual for o serviço licitado.

As próprias executivas estaduais dos partidos estão buscando informações nas prefeituras administradas por seus correligionários para saber se há a chance do TJSC e do Gaeco bater na porta de prefeitos para futuras operações.

Certo mesmo é que prefeitos de muitas cidades, que antes se preocupavam apenas com a eleição municipal de 2024, estão tratando de se esquivarem dessa operação que ainda vai bater na porta de muita gente importante estado afora.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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