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A eleição para a mesa da Assembleia Legislativa começa a entrar na pauta dos deputados

Apesar do deputado estadual Júlio Garcia (PSD) dizer que a maioria dos deputados da Assembleia não estão pensando na eleição da Mesa Diretora, que vai acontecer em janeiro de 2025, o governo de Jorginho Mello (PL) já penas em algumas investidas para tentar ter o comando da casa.

Para Júlio, uma atitude como essa só diminuiria o mandato do presidente Mauro de Nadal (MDB) e, segundo ele, o presidente tem que ter tranquilidade para comandar a casa até o último dia da sua gestão.

Júlio Garcia é um deputado influente, tanto que mostrou a sua força quando conseguiu unir os deputados dos demais partidos, deixando o PL e PP sozinhos, e elegeu Mauro de Nadal como presidente em 2023.

Segundo informação do jornalista Marcelo Lula, o deputado Ivan Naatz (PL) pensa em apresentar um Projeto de Resolução para mudar o parágrafo único do artigo 17 do Regimento Interno, permitindo a reeleição do presidente da Alesc e dando a chance de um deputado ficar no comando da Casa por até 4 anos.

Dentro das Alesc, já há rumores que essa ideia tenha partido de dentro do Centro Administrativo para tentar impedir que Júlio Garcia seja o próximo presidente, colocando o Governo do Estado nas mãos do PSD, que teria a segunda cadeira mais importante em Santa Catarina.

Nesta semana Naatz voltou a ser o líder do Governo na Alesc e segundo ele próprio disse, foi designado pelo governador para uma outra missão. Bem, essa missão pode incluir a ida para o judiciário catarinense, mas antes teria que trabalhar para que o governo tenha também o comando do legislativo a partir de 2025.

Eleições em Blumenau

Já sobre as eleições em Blumenau, Ivan Naatz disse que a sua saída do comando do PL na cidade se deu justamente para que ele possa se dedicar exclusivamente a essa nova missão dada por Jorginho Mello

Segundo ele, tudo que combinou com o também deputado Egídio Ferrari, que assumiu o comando do partido em Blumenau, foi cumprido.

Obviamente que esse acordo pode ter envolvido também a filiação do prefeito Mário Hildebrandt, que é uma espécie de desafeto de Naatz nos últimos meses.

Enfim, todas essas filiações feitas pelo governador de Santa Catarina em Blumenau deu uma bagunçada no bloco governista.

Antes Mário Hildebrandt (PL) tinha como pré-candidata do seu governo a vice-prefeita Maria Regina Soar (PSDB), mas foi deixada de lado depois da confirmação do nome de Egídio como pré-candidato do PL.

Maria Regina não recuou e agora Mário tem dois nomes para defender o seu governo. O perigo é que os votos governistas podem se dividir, o que aumentaria a chance do maior adversário nesse momento, o ex-promotor Odair Tramontin (Novo), de vencer a eleição.

Mas como nada é definitivo até o dia da homologação das candidaturas, toda e qualquer projeção não passa de mera especulação, pois o resultado só saberemos mesmo no dia 6 de outubro.

 

 

 

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