O encontro aconteceu nesta quinta-feira, 13, na Clínica de Golf do Costão Golf Ville, em Florianópolis. Promovido pelo LIDE SC, maior grupo multissetorial do país, e pela ActivTrades, empresa global que oferece serviços inéditos de investimentos a brasileiros, a atividade reuniu cerca de vinte lideranças empresariais para debater a economia global e o mercado financeiro com o gestor profissional de carteiras de investimentos, Eduardo Boechat. Após, os convidados participaram de uma aula de golfe, entendendo na prática as sutilezas do jogo.
A junção entre golfe e economia tem ganhado espaço na agitada vida empresarial. Nos vastos e silenciosos campos, emergem discussões poderosas sobre cenários econômicos e negócios são fechados entre empresários em seus momentos de golfistas. Nessas plácidas paisagens, carreiras e forças produtivas podem deslanchar ainda mais.
“Nossa ideia foi aproximar o LIDE Experiencie, que proporciona diferentes imersões a parceiros, filiados e grandes lideranças empresariais, à modalidade do esporte, porque os valores do golfe estão relacionados à disciplina, ética, persistência, entre outros inerentes ao papel do líder. Estamos, portanto, criando um ótimo ambiente para colocar lado a lado grandes empresários, contribuindo para a troca de conhecimentos e realização de bons negócios”, diz Delton Batista, presidente do LIDE SC.
Jogador de golfe há 15 anos, desde quando mudou para Florianópolis, Boechat contextualizou o momento econômico do mercado brasileiro e mundial. Segundo ele, o atual cenário, conturbado, aguarda que novas ações sejam efetivadas, sobretudo por parte de chefes de Estado.
Entre as atuais questões econômicas que merecem atenção, ele cita os juros americanos e a crise de crédito estadunidense que têm crescido, a falta de força na reabertura da China pós-Covid ao mundo, o novo governo brasileiro e as altas taxas de juros nacionais.
“Há muito a ser feito. Apesar do dólar estar caindo, a bolsa brasileira ainda não sobe, mas pode dar uma deslanchada se o nosso governo intensificar o seu trabalho. Mesmo que lá fora haja algumas questões de difíceis soluções, como a guerra da Ucrânia, tenho otimismo em relação a esses cenários econômicos. Sobre o Brasil, muita coisa depende de decisões acertadas na esfera federal, o que irá melhorar significativamente as projeções”, explica Boechat.
Para ele, o golfe tem tudo a ver com o mercado financeiro por estimular comportamentos como a concentração e o controle da ansiedade. Além disso, o profissional observa que o jogo pode agregar gerações diferentes em uma partida. “É um esporte que reúne muitos empresários e profissionais liberais. Mas, ainda existe uma visão de que é inacessível devido às mensalidades pagas, o que não é verdade. Os jogadores não jogam um contra o outro, duelam contra o campo”.
“É uma ótima oportunidade para fazer networking, não tenho experiência com o golfe, mas vim descobrir e conferir como o esporte pode ser um ótimo espaço para relacionamento”, diz Tiago Lapagesse da Costa, CEO da Line Data. Também na sua primeira experiência com o golfe, Raony Rossetti, CEO da Melver, lembra que “o networking é tudo no mundo empresarial e financeiro e, por isso, esse é um evento que agrega muito valor aos participantes”.
Rodrigo Cancellier, diretor de marketing do Costão Golf Club, afirma que é um grande marco essa aproximação entre o golfe e o setor empresarial de Florianópolis. “Este evento é muito oportuno, justamente por ser realmente produtivo aos negócios. É uma nova experiência proporcionada ao nosso mercado. O golfe é um esporte de alto nível, traz uma qualificação diferente nos relacionamentos e um legado que a pessoa leva para a vida.”
