O jornalista Augusto Nunes foi demitido do Grupo Jovem Pan nesta segunda-feira, 31. Ele estava afastado das funções desde a semana passada até o fim das eleições, após dizer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é “ladrão”, “amigo de ditador”, “ex-presidiário” e “descondenado”.
Em nota ao portal UOL, a emissora disse que o canal e o jornalista “entenderam por bem pôr fim à parceria de trabalho que estava vigente há mais de cinco anos”. Na mesma nota, o grupo agradeceu o jornalista Augusto Nunes e desejou sucesso.
Mais cedo, o grupo também demitiu o comentarista Caio Coppolla, Guilherme Fiuza e Guga Noblat, que escreveu no Twitter: “Acabo de ser comunicado que estou fora da Jovem Pan por não ter defendido a rádio na história da censura. Estava desde a semana passada afastado e agora é definitivo.”
A colunista da Folha, Cristina`Padiglione, disse ter apurado que “não vai esperar o fim do governo Bolsonaro para promover um ajuste na sua linha editorial, não a fim de mudar de lado e tratar o novo presidente com a mesma condescendência com que trata Bolsonaro, mas ao menos não parecer tão hostil a Lula.”