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Bolsonaro já aceita apoiar a chapa do pesadelo para o presidente Lula

Na quinta-feira, 12, o jornal Folha de São Paulo divulgou os números da pesquisa Datafolha sobre o desempenho do Governo Lula (PT).  A pesquisa apontou que 40% acham o governo ruim ou péssimo; 31% acham regular; 28% acham bom ou ótimo e 1% não sabe ou não quis responder.

A pesquisa mostra o pior desempenho de Lula entre os três mandatos como presidente da República. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em 136 municípios pelo Brasil nos dias 10 e 11 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Mas esta semana tivemos também o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal, onde ele ficou frente a frente com o ministro Alexandre de Moraes.

Em Brasília, fala-se que Bolsonaro já foi para o julgamento com a sentença garantida. Nos corredores do Congresso comenta-se que no julgamento do suposto golpe de Estado, ele já teria garantido a prisão domiciliar.

Tudo porque Bolsonaro mostrou grande disposição em deixar de lado a ideia de concorrer em 2026 e endossar a chapa Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Michelle Bolsonaro (PL) para bater de frente com Lula.

Uma reportagem da revista Veja informou que no último domingo, 8, um assessor político do ex-presidente teria conversado com dois ministros do STF, onde ele colocou a disposição de Bolsonaro de apoiar essa chapa e toda a composição política carregada por ela.

Essa informação agradou muito o empresariado nacional e o mercado financeiro, que vê nesse gesto uma luz no fim do túnel para tirar Lula do Palácio do Planalto na eleição do ano que vem.

Essa chapa é extremamente poderosa porque Michelle conseguiria trazer a maioria do eleitorado bolsonarista raiz, o eleitorado feminino e também os evangélicos. Já Tarcísio atrairia a maioria do mercado financeiro, empresários e o centrão da política nacional.

Uma chapa desse tamanho traz a combinação de popularidade e credibilidade econômica, que é o sonho do mercado financeiro, que busca um presidente que consiga trazer a queda do dólar, juros mais baixos e bolsa disparando, destravando um gatilho que os investidores esperam desde o fim do governo de Michel Temer (MDB).

Com o apoio popular e institucional forte, Tarcísio e Michelle garantiriam ampla governabilidade na Câmara Federal e no Senado.

Na prática, isso viabilizaria ajustes fiscais profundos, privatizações e projetos massivos de infraestrutura com o capital estrangeiro. Seria um cenário de verdadeiro desenvolvimento no Brasil e colocaria o país como um dos mais atrativos para investidores.

Pois bem, Bolsonaro começou a aceitar essa possibilidade porque, com aliados no poder, ele ganharia tempo e proteção jurídica e política, afastando uma condenação e uma prisão por um longo tempo.

Se isso realmente acontecer, o Brasil pode ter em 2026 uma eleição presidencial com impactos gigantescos no mercado financeiro, que não deixaria passar a oportunidade de tirar Lula do governo, que tem uma visão distorcida da economia, para colocar Tarcísio de Feitas, que hoje representa um modelo moderno de gerência econômica e que poderia colocar o Brasil de volta nos trilhos do desenvolvimento.

 

 

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