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Caroline de Toni e mais dois deputados pedem uma CPI para investigar o Radiolão

A deputada federal catarinense Caroline de Toni (PL) e mais os deputados José Medeiros (PL-MT) e Diego Garcia (Republicanos-PR) protocolaram um pedido de CPI na Câmara dos Deputados para investigar as denúncias sobre as inserções da campanha do presidente Jair Bolsonaro que supostamente deixaram de ser veiculadas em rádios do Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

De acordo com o pronunciamento do ministro das Comunicações, Fabio Faria, a campanha do ex-presidente Lula (PT) foi beneficiada com 154.085 inserções de rádio a mais do que a coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL).

As rádios dizem que não receberam propagandas do horário eleitoral da campanha de Bolsonaro que deveriam ser distribuídas pelo pool de emissoras que funciona no TSE. A auditoria entregue ao TSE demonstra que o prejuízo da campanha do presidente Jair Bolsonaro é irreparável e que a campanha de Lula foi beneficiada, caso se confirme a fraude nas inserções obrigatórias da propaganda de rádio conhecida como “Radiolão”.

O TSE publicou em seu site um texto onde diz que compete às emissoras de rádio e de televisão cumprirem o que determina a legislação eleitoral sobre a regular divulgação da propaganda eleitoral durante a campanha. E que cabe aos partidos fiscalizar se o material foi exibido corretamente.

Coincidentemente o funcionário responsável por receber os arquivos com as peças publicitárias das campanhas eleitorais e disponibilizar os materiais para as emissoras de rádio e TV foi exonerado na manhã de quarta-feira, 26.

Alexandre Machado Gomes é funcionário concursado do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal e, até terça-feira, 25, estava cedido como assessor da Secretaria Judiciária do TSE.

O TSE tentou diminuir o tamanho do problema e atribuiu a exoneração do funcionário a um movimento normal dentro das carreiras públicas, e nega qualquer relação com o episódio relatado pela campanha de Bolsonaro.

ALEXANDRE DE MORAES NEGOU

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou o pedido feito pela campanha de Jair Bolsonaro (PL) para suspender as inserções de rádio do PT sob uma suposta acusação de fraude.

O ministro também determinou a apuração de possível crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana. Algumas horas depois, Bolsonaro informou que vai recorrer da decisão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro fez um rápido pronunciamento na noite desta quarta-feira, no Palácio da Alvorada, afirmando que irá “às últimas consequências” para fazer valer a denúncia que sua equipe apresentou ao TSE.

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