Não ia ganhar sempre e os onze jogos de invencibilidade da era Gilmar Dal Pozzo pararam no futebol aplicado do Novorizontino, na noite fria de segunda-feira (8). Por que perdeu? A torcida passou ansiedade para a equipe e os jogadores azurras erraram demais. Dal Pozzo, o responsável pela reação na Série B, buscou alternativas que não funcionaram. O Avaí é dependente da criação de Giovanni. Bem marcado, não jogou e ainda tomou amarelo por reclamação. Numa tacada só o Avaí deixou a liderança e também o G-4. Preocupa? Claro que não, a campanha é boa, reforços chegando e novos jogadores à disposição diante de uma competição equilibrada depois de quatorze rodadas.
Quatro sem vencer
Quando a torcida transfere para a arbitragem toda a atenção, acaba gerando um clima ruim dentro de campo. Bota pressão nos jogadores e quatro deles tomaram cartão por reclamação. Transfere ansiedade, quer decisões rápidas e gol. Quando não acontece, reclama. O Avaí completou sua quarta partida sem vitória na competição, sendo três empates e essa derrota em casa. Precisa reagir para não se afastar do grupo de cima, sacudir a poeira e encontrar o rumo. O torcedor, que já tinha vaiado após o empate contra o Amazonas, voltou a protestar.
Regularidade
O técnico Gilmar Dal Pozzo, veterano na Série B, sabe que o momento é de ter tranquilidade. Antecipou em entrevistas que a Série B seria uma competição de regularidade. E tem toda a razão, pois pelo metade das equipes em disputa estão brigando pelo G-4. As oscilações sempre acontecem e é preciso conviver com o momento de instabilidade. O próximo desafio será contra o Vila Nova, domingo (14), em Goiânia, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA), equipe que ocupou a vaga no Avaí no G-4 após a vitória sobre o Amazonas, em Manaus. O Vila é dirigido pelo ex-técnico do Brusque, Luizinho Lopes, que está acostumado a vencer o Avaí. Só no Estadual deste ano foram duas vezes em três jogos. Está invicto contra o Leão.
Argentina na final
A vitória por 2 x 0 sobre o Canadá já era esperada. A atual campeã jogou o suficiente para não se cansar, não perder jogadores e fazer novamente a decisão no domingo contra Colômbia/Uruguai, que jogam nesta quarta (10). Lionel Scaloni tem o grupo focado no resultado, demonstrado na interação com o torcedor após a partida. Messi é o maestro, mas o time é a base que ganhou a Copa do Mundo. Tem tudo para levar novamente. Mas futebol é futebol.
Especialista
A arte de defender pênalti pertence ao argentino Dibu Martinez, o melhor do mundo neste quesito. Garantiu o título da Argentina na última Copa do Mundo e tem tudo para ajudar seu país a ganhar novamente a Copa América, nos EUA. O outro destaque no gol é Sérgio Rochet, que joga no Inter e foi o responsável pela vitória do Uruguai sobre o Brasil. Sua imposição inibe os batedores. O goleiro usou uma “cola” na garrafa de água e chamou a atenção. Sabia onde batiam os brasileiros. E tem que ser bom mesmo. Muitos goleiros irritam ao se jogar antes, facilitando para os batedores.
Explicações
A eliminação do Brasil na Copa América ainda repercute. Ouvimos muita besteira de todos os lados. Declarações de atletas fora de contexto, alguns que não têm expressão em Seleção Brasileira, mas gostei do posicionamento de Vini Júnior, que admitiu a responsabilidade pelo cartão que tomou e o tirou da decisão contra o Uruguai. Poderia ter ajudado mais. Dorival deu explicações sobre tudo e faltou das perspectivas para as Eliminatórias da Copa do Mundo, competição que o Brasil nunca ficou de fora. Hoje é o sexto nas Eliminatórias.
Ficaram em casa
Alguns jogadores que atuam no Brasil poderiam ter reforçado a Seleção na Copa América. Como a CBF decidiu não parar o Brasileiro, preferiu não desfalcar mais as equipes que disputam as primeiras posições, já que os principais estrangeiros saíram para outras seleções. O caso do centroavante Pedro é o mais emblemático. O Flamengo reclamou da sequência da competição. A Seleção não poderia abrir mão de Pedro. Rodrigo, que atuou como falso nove ficou devendo.
Fazer diferente
O Figueirense tem jogo decisivo contra o Náutico, domingo (14), 16 horas, no Estádio dos Aflitos, em Recife. João Burse precisa encontrar alternativas. Fazer diferente para suprir as ausências dos atacantes: Guilherme Pato, suspenso e Alisson, voltando de lesão. O narrador da Jovem Pan, Paulo Branchi, sugeriu no Debate da Pan, que o técnico pudesse fazer dobras nas laterais com Cedric e Léo Maia, na direita, e Samuel e Titto, na esquerda. Uma boa ideia e acrescento que deveria fazer voltar também o volante Gledson. Série C é uma competição muito física, de embates e este jogador tem muita força para ficar apenas como expectador no banco.
Espanha
Um jogão na vitória da Espanha por 2 x 1 sobre a França, na Eurocopa. Como tem jogo bom na competição! O Continente europeu tem muita qualidade e mostra talentos como Lamine Yamal, garoto de 16 anos, do Barcelona, autor de um golaço na semifinal. A Espanha temm ainda o atacante Nico Willians, 21 anos, do Athletic Bilbao. Decisivos para levar a Espanha, atual campeã, a mais uma final contra o vencedor de Holanda x Inglaterra, que jogam quarta (10).
Catarinense da B
A Série B do Catarinense já tem o Santa Catarina classificado para a fase semifinal com 17 pontos depois do empate em 1 x 1 contra o Camboriú, pela sétima rodada. Não perde mais a vaga, uma vez que ainda teremos o confronto entre o Caravaggio, de Criciúma, que tem 13 pontos e o Tubarão, com 11 pontos. A equipe do capitão Gledson faz a melhor campanha e é candidata a estar na Série A Catarinense ano que vem.
Catarinenses na D
Dois dos três catarinense na Série estão na zona de classificação à próxima fase. Entram quatro, mas o jogo é duro. Concórdia e Hercílio empataram e Barra venceu o FC Cascavel. Teremos duas rodadas para encerrar a fase. A torcida é para que todos os catarinenses entrem. O Concórdia caiu demais e é o terceiro. Barra é o quarto. Os dois correm perigo. Hercílio Luz está fora, mas depende dos confrontos restantes para entrar. Não é fácil sair da Série D.
